terça-feira, 25 de maio de 2010

FIEPA homenageia empresário Eliezer Batista

Matéria do Diário do Pará sobre a homenagem da  Federação das Industrias do Estado do Pará - FIEPA ao engenheiro Eliezer Batista, que hoje é mais lembrado como o pai do Eike Batista, mas que em seus tempos de glória individual era  o todo poderoso da outrora estatal Vale do Rio Doce. Por força de seu trabalho conhece muito bem a Amazônia e é conhecido e também reconhecido por grande parte da sociedade empresarial amzônica. Além de comandar a implantação do Projeto Carajás, possui uma ação mais recente e que não é muito conhecida pela maioria dos amazônidas:  O projeto “Norte Competitivo”, que busca alcançar a integração entre todos os Estados da Amazônia. O objetivo dessa postagem é apresentar o projeto  Norte Competitivo, e não fazer apologia a ação da FIEPA  em relação ao Eliezer Batista.

FIEPA homenageia empresário Eliezer Batista
Fonte Diário do Pará: 19/05/2010, 16h10

Eliezer Batista foi o o idealizador do projeto Carajás
Em comemoração ao Dia da Indústria – que este ano será dia 25 de maio -, a Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) realiza hoje (19), na sede da federação, cerimônia de entrega da medalha Mérito Industrial “Simão Miguel Bitar”, a maior honraria do setor industrial paraense. O empresário e ex-presidente da Vale, Eliezer Batista será o grande homenageado do dia, visto ter sido ele o idealizador do projeto Carajás, a primeira iniciativa que deu início ao boom mineral, projetando a Região de Carajás como a maior província mineral do mundo.
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Competitividade – Conhecido como o engenheiro do Brasil, Eliezer Batista – além do Projeto Carajás - também incentivou a integração de todos os Estados da Amazônia, por meio do projeto “Norte Competitivo”. O objetivo do projeto, incentivado pela FIEPA, pretende dar melhores condições logísticas e de infra-estrutura para o transporte da produção dos Estados que compõem a Região Norte do país e que fazem parte da Ação Pró-Amazônia, da Confederação Nacional da Indústria – CNI.

A primeira parte do Projeto “Norte Competitivo”, desenvolvido pela Macrologística Consultoria, já foi concluída e apresenta um mapeamento bastante detalhado das cadeias produtivas dos nove estados nortistas. O estudo da produção industrial do Pará, por exemplo, apontou uma concentração nas regiões nordeste, sudeste e sudoeste do estado, além de rankear os maiores produtos da indústria regional.

De acordo com o estudo, em 2008, a alumina ficou em primeiro com uma produção de 5.030 mil toneladas; o ferro-gusa em segundo, com 1.989 mil toneladas; a madeira serrada com 1.304 mil toneladas; a carne bovina com 501 mil toneladas; e logo após vem o alumínio primário com 459 mil toneladas e a celulose com 390 mil.

Além da produção industrial, as cadeias produtivas do setor extrativo mineral e florestal e da agropecuária também fazem parte do mapeamento. Nesta última, por exemplo, o estudo conclui que a produção de mandioca, bovinos e soja vem se expandindo na fronteira com o Maranhão e Tocantins, além de listas – assim como na produção industrial – os principais produtos agropecuários.

“Este estudo dá condições de enxergar não só a realidade produtiva do Estado do Pará, mas de todos os estados da Região Norte. Nossa expectativa é que, a partir deste levantamento, o governo Federal compreenda melhor nossas especificidades e, a partir dela, produza não só políticas públicas, mas obras que realmente integrem a Amazônia brasileira”, ressaltou Conrado.

A segunda parte do projeto “Norte Competitivo”, que possivelmente será financiada pelo Ministério da Integração – através da Sudam - e pela Vale, produzirá uma lista de projetos prioritários que reduzam os custos logísticos e aumentem a competitividade de toda a Amazônia Legal.

Gargalo – O projeto “Norte Competitivo” também apresenta os gargalos nos principais modais que escoam a produção da região norte. No caso do Pará, por exemplo, o estudo destaca uma atenção para a Estrada de Ferro de Carajás. Segundo análise apresentada, o modal ferroviário ainda não é tido como um entrave para a produção, mas merece atenção, já que está operando próxima a sua capacidade, cerca de 80% das 36,5 milhões de toneladas por trimestre.

Caso nada seja feito e o ritmo da produção mineral permaneça o mesmo, o estudo projeta que, em 2020, que a utilização da Estrada de Ferro terá sua capacidade extrapolada em 56%.

Já o caso do transporte da produção de Marabá à Barcarena, via PA-150, não precisa chegar em 2020 para ter sua capacidade extrapolada. De acordo com o estudo, atualmente a capacidade deste meio rodoviário já está superada em 157%.

Além dos modais ferro e rodoviário, o projeto “Norte Competitivo” apresenta um estudo aprofundado da realidade atual do transporte de cargas por meio fluvial e mapeamento dos rios navegáveis na Amazônia Legal, que conta com mais de 21,5 mil quilômetros. O percurso do Rio Trombetas, do trecho que vai de Oriximiná à Santarém, por exemplo, está com a capacidade de 115%, sendo que apresenta condições para transportar 4,9 milhões de toneladas por trimestre, mas, atualmente, conduz uma produção de 5,6 milhões.

“O grande objetivo deste projeto

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