segunda-feira, 26 de maio de 2014

Apoiado com R$ 15 mi pelo BNDES, terminal hidroviário de Belém é inaugurado

Fonte: BNDES 23/05/2014


• Importante modal hidroviário de entrada e saída da capital paraense, nova estrutura beneficiará cerca de 60 mil pessoas/mês


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiou com R$ 15 milhões o projeto de adequação do Terminal Hidroviário do Porto de Belém “Luiz Rebelo Neto”, inaugurado nesta sexta-feira, 23, na capital paraense. 



Os recursos são do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste) e correspondem a 79% do custo total da obra, que incluiu serviços de reforma arquitetônica, elétrica e hidrossanitária, climatização, sinalização e iluminação, além da aquisição de equipamentos navais para atender as normas vigentes.



Instalado no galpão 9 da Companhia Docas do Pará (CDP), o terminal moderniza importante modal hidroviário de entrada e saída da capital e deve atender cerca de 60 mil pessoas por mês. Construído pelo Governo do Pará em 4,8 mil metros quadrados, o novo terminal conta com ambiente totalmente refrigerado, sistemas de som e vigilância, internet sem fio (wi-fi) e equipamentos de segurança, como controle de raio-x e scanner para bagagens.



Avaliado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) como um dos terminais hidroviários mais modernos do Brasil, o empreendimento possui dois pavimentos. No térreo funcionam guichês de passagem, salas de embarque e desembarque, lojas de conveniência, praça de alimentação, polícia turística e posto do centro de atendimento ao turista.



No pavimento superior estão instalados órgãos como Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Receita Federal, Polícia Federal e os Ministérios do Trabalho e da Agricultura. 

Estudo do BNDES indica que Brasil receberá investimentos de R$ 4 trilhões entre 2014-2017

Fonte: BNDES 22/05/2014


• Trabalho da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do Banco indica ligeira alta em relação a outubro e taxa anual de expansão de 5,1%

Estudo concluído pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) indica que os investimentos na economia brasileira deverão somar R$ 4,07 trilhões no período 2014-2017. O valor supera os R$ 3,98 trilhões apurados no levantamento anterior, divulgado em outubro de 2013, para esse mesmo período.

O resultado faz parte da atualização do estudo Perspectivas do Investimento para o período 2014-2017, elaborado pela Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES. O mapeamento abrange projetos e planos estratégicos das empresas, não restrito apenas àqueles apoiados pelo Banco.

As maiores revisões foram em petróleo e gás, com aumento de R$ 30 bilhões de investimentos em relação ao apurado anteriormente, e total previsto de R$ 488 bilhões entre 2014 e 2017; energia elétrica, com adição de R$ 16 bilhões (investimentos totais previstos de R$ 192 bilhões); e papel e celulose, com incremento de R$ 7 bilhões (total de R$ 26 bilhões).

Na atual revisão, foram incorporados investimentos em mobilidade urbana, que se somam, assim, aos projetos de saneamento, já acompanhados pelo Banco, e que fazem parte do setor de infraestrutura social. 

Com a inclusão do segmento de mobilidade urbana, é possível vislumbrar as perspectivas de uma área de grande importância para o desenvolvimento econômico e social do País. As perspectivas de investimento para o setor são de R$ 89 bilhões, com alta de 83% na comparação com os R$ 49 bilhões efetivamente realizados no quadriênio anterior (2009/2012).

Crescimento real – O cenário é de crescimento real de 28% nos investimentos em 2014-2017 (taxa anualizada de 5,1%) em relação ao período 2009-2012, quando foram investidos R$ 3,17 trilhões.

Secretária do MI fala dos passos para Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago do Marajó sair do papel

Fonte: Diário do Pará 25/05/2014

Secretária fala passos para plano sair do papel   (Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)















Na primeira quinzena de maio, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fechou acordo com o Ministério da Integração Nacional para monitorar e avaliar os instrumentos usados hoje pelo Observatório do Desenvolvimento Regional (ODR). A meta melhorar indicadores que mensurem e avaliem políticas regionais e apontem níveis de desenvolvimento no país. Criado em 2013, o ODR é uma plataforma de discussão usada pelo Ministério da Integração Nacional para obter informações e diagnósticos a respeito do desenvolvimento regional no País. Os resultados são utilizados pelo Ministério da Integração Nacional para direcionar as ações, principalmente em regiões mais vulneráveis, como é o caso do Arquipélago do Marajó, no Pará. É de olho na drástica realidade socioeconômica da região, mostrada pelo Observatório, que a secretária de Desenvolvimento Regional do Ministério, Adriana Alves, coordena o propalado Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago do Marajó, lançado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por decreto presidencial, em 2006.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Índios e ribeirinhos bloqueiam Rodovia Transamazônica no Pará

Fonte G1 Pará

Indígenas e ribeiros bloqueiam rodovia Transamazônica, no Pará, para pedir agilidade no cumprimento das condicionantes para a construção de Belo Monte. (Foto: Glaydson Castro/Tv Liberal)Indígenas e ribeirinhos bloqueiam a Rodovia Transamazônica no Pará para pedir agilidade no cumprimento das condições para construir a usina hidrelétrica de Belo Monte (Foto: Glaydson Castro/Tv Liberal)
Cerca de 150 índios e ribeirinhos bloqueiam dois trechos da Rodovia Transamazônica, no sudoeste do Pará, na manhã desta sexta-feira (23). Os manifestantes pedem que o consórcio Norte Energia cumpra com urgência o plano básico ambiental – uma das condições para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu.
O primeiro trecho que sofreu interdição do protesto fica a 27 km do município de Altamira e dá acesso aos canteiros de obras da usina. O outro bloqueio fica no km 50 da BR-230, em frente ao sítio Belo Monte, principal canteiro de construções da hidrelétrica. Os indígenas estão proibindo a passagem de ônibus com operários e liberando o acesso aos demais veículos.
Os manifestantes dizem que só irão desobstruir a rodovia depois que os presidentes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Norte Energia aceitarem se reunir para negociar. Caso isso não ocorra, eles prometem incendiar os ônibus.
Com o ato, o andamento dos trabalhos na usina estaria sendo prejudicado. Segundo o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), os operários que moram em Altamira – e representam 40% do total – não estão trabalhando porque não conseguem ter acesso aos canteiros de obra.

Impacto humano gera perda de 54 bilhões de toneladas de carbono na Amazônia




Jornal GGN – O impacto humano sobre a floresta amazônica tem sido grosseiramente subestimado, de acordo com uma nova pesquisa feita por equipe internacional de cientistas do Brasil e do Reino Unido, liderada pela Universidade de Lancaster. Eles descobriram que a exploração madeireira e incêndios seletivos de superfície podem resultar em uma perda anual de 54 bilhões de toneladas de carbono da Amazônia, aumentando as emissões de gases de efeito estufa.

Isto é equivalente a 40% da perda de carbono anual de desmatamento – quando florestas inteiras são derrubadas. Trata-se do maior estudo já estimando sobre a perda de carbono abaixo do solo pela exploração madeireira e incêndios florestais ao nível do solo nos trópicos, com base em dados de 70 mil árvores e amostras de madeira derrubadas em 225 locais na Amazônia oriental brasileira.

A degradação florestal, muitas vezes, começa com a exploração de árvores de madeira de lei, como o mogno e ipê. O abate e a remoção dessas árvores de grande porte muitas vezes danifica dezenas de árvores vizinhas. Uma vez que partes de floresta são derrubadas, as muitas lacunas e espaços vazios tornam o solo mais seco devido à exposição ao vento e sol, aumentando o risco de incêndios florestais que se espalham floresta adentro.

Convite do s eminárioO BNDES E A AGENDA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA e lançamento do livro “Um Olhar Territorial para o Desenvolvimento: Amazônia”







O BNDES E A AGENDA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA
Com lançamento do livro “Um Olhar Territorial para o Desenvolvimento: Amazônia”

29 de maio, das 15h30 às 18h30
30 de maio. das 9h30 às 16h
Auditório da Federação das Indústrias do Estado do Pará - FIEPA 
Av. Quintino Bocaiúva, 1588, Nazaré, Belém/PA

Inscreva em: http://www.bndes.gov.br/livroamazonia


O BNDES E A AGENDA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA Auditório da FIEPA | Av. Quintino Bocaiúva, 1588, Nazaré | Belém (PA)
PROGRAMAÇÃO
29 de maio de 2014
15h30 Abertura
Luciano Coutinho | PRESIDENTE DO BNDES
José Conrado Azevedo Santos | PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARÁ - FIEPA
Lançamento do livro: Um Olhar Territorial para o Desenvolvimento: Amazônia
16h: Assinatura do Convênio de Cooperação Técnico-Científica entre Sistema FIEPA e a Universidade Federal do Pará
16h10 Mesa 1: INFRAESTRUTURA E INTEGRAÇÃO DA AMAZÔNIA
Nelson Siffert | SUPERINTENDENTE DA ÁREA DE INFRAESTRUTURA DO BNDES
José Seixas Lourenço | SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO GOVERNO DO PARÁ
Marcel Souza | DIRETOR EXECUTIVO DA REDES (REDE DE DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES) - FIEPA
Sidnei Robson | PRESIDENTE DA CNA Cláudio Leal | SUPERINTENDENTE DA ÁREA DE PLANEJAMENTO DO BNDES
Coordenação: Valmir Pedro Rossi PRESIDENTE DO BANCO DA AMAZÔNIA
Moderação: Ricardo Ramos SUPERINTENDENTE DA ÁREA DE INFRAESTRUTURA SOCIAL DO BNDES
Lançamento do livro: A Reestruturação Produtiva e a Evolução Industrial no Pará (1980-2010), de José do Egypto Vieira Soares Filho

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Tocantins será o primeiro Estado totalmente interligado por fibra óptica e com canais de comunicação de alta velocidade

Fonte: Conexão Tocantins 21/05/2014

Com a explosiva evolução da comunicação, motivadas pela necessidade de aumento de capacidade de tráfego de voz, vídeo e dados de alta velocidade, o governo do Estado elaborou o Projeto de Modernização da Gestão da Tecnologia da Informação do Estado do Tocantins, que consiste em disponibilizar fibra ótica traçando uma teia de transmissão de sinais entre os 139 municípios tocantinenses. O investimento é de R$ 259 milhões e foi financiado junto ao China Development Bank Corporation.
O subsecretário de Informática da Secretaria Estadual do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública (Seplan), Francisco Martins de Araújo Neto, explica como o projeto irá desenvolver o Estado. “Queremos criar o asfalto deste século. Antes, nós conectávamos as pessoas fisicamente através das vias, das rodovias e assim por diante, só que cada vez mais nós estamos evoluindo para um nível de conexão virtual. Hoje, você não consegue ficar mais sem internet e não basta ser somente a internet lenta e restrita. Hoje, nós precisamos de internet bem rápida para poder comunicar através de voz, imagem, enfim, poder falar e ver as outras pessoas de forma instantânea”, frisou, lembrando que, pra conseguir atingir esta meta, é necessária  uma infraestrutura de comunicação muito rápida, eficiente e que seja baseada em uma tecnologia de ponta. “Nós queremos transformar o Tocantins no primeiro Estado totalmente interligado por fibra óptica e com canais de comunicação de alta velocidade. Nós vamos inaugurar outra etapa do desenvolvimento”, vislumbra. 

Especialistas apontam falhas e reafirmam necessidade de novos estudos de impacto das usinas

Fonte: AC 24 Horas 21/05/2014

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Especialistas com larga experiência em empreendimentos hidrelétricos no Brasil foram unânimes em afirmar nesta terça-feira (20) a ocorrência de falhas nos estudos de impacto ambiental da construção das usinas hidrelétricas do rio Madeira, em Porto Velho, e, por esse motivo, reafirmaram a necessidade da produção de novas análises.

“Existem lacunas nos estudos. Vários cálculos, inclusive os relacionados aos reservatórios, foram subestimados. É certo que a cheia do Madeira mostrou da forma mais dramática os efeitos das barragens. Agora, é preciso fazer uma revisão, uma redefinição dos conceitos que basearam as construções para sabermos, entre outras coisas, o que pode ocorrer diante de outro evento extremo”, disse a Professora da Universidade Federal do Pará e diretora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Édna Castro.
A professora integra o grupo de especialistas que concedeu entrevista coletiva na manhã desta terça, como parte das atividades voltadas para a discussão acerca da produção de novos estudos de impacto ambiental das usinas hidrelétricas no rio Madeira, após a cheia histórica de 2014. A atividade é uma iniciativa do Ministério Público Federal (MPF) e Estadual (MPRO), Defensorias Públicas da União (DPU) e do Estado (DPE) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RO), com apoio da Universidade Federal de Rondônia (Unir).

Florada de jambeiros enfeita ruas e quintais

Lembrando dos sabores de minha infância.
Fonte: Jornal de Roraima 21/05/2014

Florada. Coloração fúcsia, aromáticas, que, quando caem, formam verdadeiros tapetes de flores e encantam passantes (Rodrigo Otávio)
Mário Leite
Jornal de Roraima
“Muitas flores caídas ao chão, uma poesia do solo, uma pintura na terra (...)” estes são os primeiros versos do poema “Flor de jambo”, da artista acreana Luciane Moraes. A inspiração vem da beleza das flores do jambeiro que, nesta época do ano, enfeitam ruas e quintais em Boa Vista, e em boa parte do Brasil. Basta caminhar pela cidade para observar o tom fúcsia da cor rosa brilhante. E, se olhar para o alto, é possível ver beija-flores sugando o néctar em galhos das copas das árvores. 
A árvore pode alcançar até 20 metros de altura e tem forma piramidal com folhas grandes verdes escuras e muito brilhantes. As flores são formadas por quatro pétalas agrupadas com inúmeros estames fazendo pompons. São flores de coloração fúcsia, muito aromáticas, que, quando caem, formam verdadeiros tapetes que atraem a atenção de muita gente. Por oferecerem boa sombra, beleza e frutos doces e perfumados, os jambeiros-vermelhos também podem ser utilizados como árvore ornamental.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Seminário de Desenvolvimento Integrado da Amazônia Legal


Divulgo abaixo o Seminário que será realizado na segunda 26/05/2014 pelo Valor Econômico e promovido pela SUDAM.
Contará entre os palestrantes o presidente do BNDES Prof. Luciano Coutinho, o superintendente da SUDAM Djalma Melo e o presidente do Banco da Amazônia Valmir Pedro Rossi.
A programação completa no link: http://www.valor.com.br/seminarios/amazonialegal


Projeto vai fortalecer preservação dos peixes do Amazonas

Fonte: Amazonas em tempo 19/05/014
A ação atenderá mais de cinco mil pessoas em cinco municípios e na capital - foto: Divulgação
A ação atenderá mais de cinco mil pessoas em cinco municípios e na capital - foto: Divulgação

O Programa Petrobras Socioambiental vai patrocinar o projeto ‘Peixes da Floresta’, que atua na preservação direta de nove espécies de peixes da Região, principalmente o tambaqui, pirarucu e tucunaré.

A ideia do projeto, desenvolvido pelo Instituto Piagaçu (IPi) em Manaus, Beruri, Coari, Anori, Tapauá e Manacapuru, é promover a manutenção da biodiversidade amazônica, um dos pilares da economia de subsistência das comunidades ribeirinhas.

A ação, que atenderá mais de cinco mil pessoas, consiste no mapeamento da rotina de diversas espécies de peixes e a constatação da necessidade de conscientizar os ribeirinhos sobre os fundamentos básicos para a exploração e conservação deste importante recurso.

Seminário temático do III ENA cria coletivo nacional de agricultura urbana

Fonte: EcoDebate, 20/05/2014
Por Renato Cosentino
Grupo vai fortalecer debate da agricultura urbana em âmbito federal
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Com a presença de representantes de diversas regiões do país, o seminário temático sobre agricultura urbana decidiu criar um coletivo nacional para articular as iniciativas da sociedade civil e debater a construção da política pública federal sobre o tema. O encontro aconteceu na manhã deste domingo no III Encontro Nacional deAgroecologia, que discutiu também as especificidades e a importância da produção agroecológica nas cidades.

“A agricultura urbana não é uma simples transposição da realidade rural para cidade. No contexto urbano é reinventada, é transformada e cumpre outras funções”, disse Daniela Almeida, do Grupo de Estudo de Agricultura Urbana da UFMG – AUÊ! e da Articulação Metropolitana de Agricultura Urbana de Belo Horizonte.
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A falta de apoio federal às iniciativas agroecológicas em áreas urbanas foi alvo de duras críticas das delegações de todo país. O Ministério do Desenvolvimento Social, que já teve uma dotação orçamentária vinculada à Secretaria de Segurança Alimentar de R$10 milhões, cortou o recurso no ano passado sem um anúncio oficial ou justificativa pública. O corte se manteve para 2014.

“Nós fomos surpreendidos. A explicação que deram é que foi feita uma avaliação interna que concluiu que os projetos financiados tinham sido mal-sucedidos. Ou seja, se atribui o corte a um problema de operacionalização da gestão da política, que a gente já tinha anunciado que seria problemática da forma proposta. Não foi nossa a decisão desse modelo, mas sim do próprio Ministério”, lamenta Daniela.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

MPE e MPF pedem interdição de bacia de contenção da Imerys em Barcarena

Já são pelo menos cinco vazamentos em menos de 15 dias. Laudos indicam severas alterações no meio ambiente. Perícia indica rompimento em uma das bacias de contenção.
Fonte MPF PA 219/05/2014

O Ministério Público do Estado do Pará (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) pediram à Justiça Federal em Belém que ordene a interdição de uma das bacias de contenção de rejeitos do beneficiamento de caulim da Imerys Rio Capim Caulim S.A, em Barcarena, nordeste do Estado. Hoje (19 de maio) ocorreu o quinto vazamento de caulim da planta em menos de 15 dias. Peritos do MPF indicaram que uma das bacias de contenção da empresa – sub-bacia 5 – tem um rompimento que pode ser a origem de todos os vazamentos, que começaram no dia 6 de maio.
O rompimento foi constatado em inspeção na semana passada, após vazamentos nos dias 6, 8, 11 e 13 de maio. Hoje os moradores da região informaram novo vazamento, já confirmado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Barcarena. São pelo menos cinco vazamentos confirmados. Para o procurador da República Bruno Soares Valente e a promotora de Justiça Viviane Lobato Sobral, que acompanham o problema, a bacia tem que ser interditada e esvaziada para que se evite um desastre maior.
Laudo do Instituto Evandro Chagas indica que o prejuízo ao meio-ambiente é bem maior do que a empresa admite. A empresa vem dizendo à imprensa que não há risco para a população com os vazamentos por se tratar de material “inerte e atóxico”. Mas os testes do Evandro Chagas já comprovaram a alteração de vários parâmetros químicos nas águas do igarapé Curuperé em relação aos dados coletados nos anos anteriores, indicando que o material causou sim contaminação. Isso ocorre porque, embora a empresa tenha divulgado que o caulim consiste em material "inerte e atóxico", ele é acrescido de diversas substâncias químicas em seu processo industrial de beneficiamento, o que foi propositalmente omitido.
Fonte:Diário da Amazônia (RO) 19/05/2014

Nos últimos anos Rondônia ganhou destaque nacional e internacional com a implantação do projeto de resgate de carbono. O Carbono Florestal Suruí (PCFS) é o primeiro projeto de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) proposto em terras indígenas no Brasil e também o primeiro no mundo em área indígena no mundo.
A iniciativa visa a proteção da terra indígena 07 de Setembro, localizada entre os municípios de Cacoal e Espigão d’Oeste, em Rondônia, e que se estende até Rondolândia, em Mato Grosso. A região sofre ameaça de invasões, extração ilegal de madeira e desmatamento para implantação de pastagens e agricultura. O PCFS foi negociado com a empresa de cosméticos Natura que comprou parte dos créditos de carbono da área e tem duração prevista de 30 anos.

‘Falta vontade política para fazer o CBA funcionar’, diz Odenildo Sena em entrevista

Fonte: A Crítica (AM) 19/05/2014


Odenildo Sena
Odenildo Sena (Clóvis Miranda)
No dia 7 de abril, às 15h30, o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Odenildo Sena (PT), recebeu um telefonema do governador José Melo (Pros), para dizer que acabava de rasgar a carta escrita pelo titular da Sect colocando o cargo à disposição do novo governo do Amazonas. O vice-governador e pré-candidato ao governo havia assumido o posto na sexta (4) em substituição a Omar Aziz (PSD) que se desincompatibilizou para disputar a única cadeira vaga no Senado com o fim do mandato do senador Alfredo Nascimento (PR).
Sena recebeu de Melo o sinal verde para permanecer secretário e levar adiante a política de Ciência e Inovação Tecnológica, área na qual esse professor doutor de 63 anos nascido em Santarém (PA) e criado no bairro São Raimundo, em Manaus, desde um ano de idade, mergulhou há nove anos. “Hoje respiro C&T”, afirma o filólogo. E C&T nas mãos de Sena é exercício político em larga escala.
Ativista nos impressos e nas redes sociais da candidatura Dilma Rousseff (PT), o secretário não deixa de criticar condutas da sua candidata, diz não haver um projeto de Brasil, e que alimenta o desejo de o País superar “o maniqueísmo PSDB-PT” o que não ocorrerá, garante, para as eleições deste ano porque as outras candidaturas postas não “representam mudanças”.
Presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), Odenildo Sena está à frente de brigas graúdas: quer saber dos recursos da área que foram praticamente “engolidos” pelo programa “Ciência Sem Fronteira” e questiona o silêncio quase geral em torno dos interesses que até agora mantiveram imobilizado o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). A seguir trechos da entrevista concedida ao A CRÍTICA:

Articulação Nacional de Agroecologia lança série de cadernos sobre experiências agroecológicas

Fonte: EcoDebate 19/05/2014

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Através dos Cadernos Sementes Locais: experiências agroecológicas de conservação e uso, a ANA – Articulação Nacional de Agroecologia vem trazer ao público exemplos de iniciativas relevantes de conservação e uso da agrobiodiversidade junto a agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais.

Ao dar visibilidade a esses trabalhos, a ANA contribui para a articulação do campo agroecológico em torno dessa temática, bem como favorece a reflexão sobre os ensinamentos que aportam as práticas de resgate, conservação, melhoramento, uso e intercâmbio de sementes locais, trazendo assim questões importantes para o debate e para a elaboração coletiva e negociação de políticas públicas sobre o tema.

A série é composta por três volumes.
Na primeira edição é apresentada a experiência que partiu de uma iniciativa do povo indígena Krahô (que atualmente habita a região nordeste do Tocantins), em 1994, de ir a Brasília buscar resgatar nos bancos de germoplasma da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) variedades antigas de milho que haviam desaparecido de suas aldeias. Desse histórico episódio nasceu uma profícua parceria envolvendo a Embrapa, a Kapéy – União das Aldeias Krahô e a Funai (Fundação Nacional do Índio), que tem se desenvolvido em torno de atividades que incluem a identificação dos recursos genéticos tradicionalmente manejados pelos Krahô, a reintrodução de variedades antigas de sementes e a promoção da circulação e da conservação dinâmica das sementes locais entre famílias, aldeias e povos indígenas.
Trata-se de uma experiência extremamente inovadora de conjugação das estratégias in situ/on farm e ex situ de conservação dos recursos da agrobiodiversidade, cujos resultados têm sido inspiradores para a emergência de novas ações nesse campo.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

BNDES aprova R$ 309,4 milhões para 3 novos parques eólicos no RN



Fonte: BNDES 14/05/2014

• Financiamento apoiará também os respectivos sistemas de transmissão. Na etapa de obras, devem ser gerados 660 empregos

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 309,4 milhões para a construção de três parques eólicos e seus respectivos sistemas de transmissão no município de Areia Branca, no Rio Grande do Norte. 

Os projetos — Usina de Energia Elétrica Carcará I, II e Terral — fazem parte do Complexo Areia Branca, controlado pela Voltalia Energia do Brasil, e terão capacidade instalada de 90 MW.

O apoio do BNDES equivale a 74,6% do investimento total e contribuirá para a criação de cerca de 660 empregos durante a execução das obras. Os parques são constituídos por 30 aerogeradores, produzidos pela Acciona Windpower do Brasil.

A Segurança Alimentar na Amazônia, artigo de Raimundo Nonato Brabo Alves

Fonte: EcoDebate 14/05/2014


milho
[EcoDebate] Nestes 39 anos como agrônomo na Amazônia, convivendo diretamente com os pequenos agricultores familiares, constatei mudanças radicais no hábito alimentar do meio rural, mesmo por que muitas vezes a convite, me alimentei em suas residências, quando da realização de algum evento de campo. Ao longo desse período, a alimentação desses agricultores mudou drasticamente em função da pressão sobre o meio ambiente, conjuntura econômica e indução dos programas sociais em que são beneficiários.
Na década de 70, os agricultores familiares cultivavam como culturas alimentares em seus roçados a mandioca, macaxeira, arroz, feijão, milho, jerimum, maxixe, quiabo e umas poucas verduras em hortas suspensas, denominadas de chicória e alfavaca para comer com peixes, além da pimenta de cheiro. Alimentos a base de proteínas não eram abundantes e a carne charqueada predominava na alimentação, acompanhada de farinha de mandioca, arroz, feijão com abóbora e maxixe.

Disputa pelo território: Movimentos sociais e resistência na Amazônia, artigo de Ana Laíde Soares Barbosa

Fonte EcoDebate 14/05/2014


Historicamente, hoje mais do que nunca, a disputa pelo território na Amazônia tem se dado entre o Estado, apoiado por grandes empresas e políticos profissionais (geralmente envolvidos em atividades ilegais), todos com fortes interesses econômicos na região, e as comunidades tradicionais e indígenas que, estando do outro lado, participam desta disputa em imensa desvantagem.
Inseridos neste processo estão os movimentos sociais. Na atual etapa das lutas de resistência cabe a estes: reorganizar a forma de luta, adequando esta às novas frentes de desapropriação de territórios comunitários tradicionais e indígenas pelo Estado, Governo brasileiro e grupos econômicos aliados, como antes observado.
Em 2014 faz 50 anos que a resistência popular começou a se organizar contra um regime ditatorial – caracterizamos a mesma de RESISTÊNCIA POLÍTICA. Nesse período avanços significativos foram conquistados: mudança de regime, eleição direta, etc., mesmo que uma das consequências tenha sido a de inúmeras vidas humanas desaparecidas, sangrando até a morte – porém tivemos a DEMOCRACIA CONQUISTADA. No auge da abertura democrática, que derrotou o regime autoritário, vivenciamos a democracia representativa. Quais efeitos isso trouxe para a resistência popular?

Falta de governança expande fronteiras do desmatamento no Amazonas

Fonte EcoDebate 13/05/2014


desmatamento

Publicação lançada pela ONG Idesam traça um raio-x dos municípios do sul do Estado e mostra o baixo índice de governança como um dos principais cúmplices do desmatamento
Governança ambiental consiste na capacidade de um grupo de instituições, sejam públicas ou privadas, em implementar ações específicas (ambientais) em determinado local. Para medir a governança de um município é preciso levar em consideração um grande número de fatores, que envolvem estruturas e processos políticos, econômicos e sociais, o que torna uma avaliação uma tarefa bastante difícil e subjetiva.
Buscando estabelecer uma forma clara e objetiva de realizar esse tipo de avaliação, um estudo realizado pelo Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável) em 12 municípios do sul do Estado do Amazonas criou o Índice Consolidado de Estrutura de Governança Ambiental e Desmatamento. Trata-se de uma matriz que agrega uma série de indicadores e características dos municípios e, ao final, permite a elaboração de um ranking onde cada município recebe uma ‘nota’.
A motivação para criar esse sistema de avaliação veio na necessidade de selecionar os locais melhor preparados para receber projetos ambientais, voltados para o controle do desmatamento e redução de emissões (de carbono). “Buscamos entender quais áreas tem maior prioridade e melhor estrutura de governança para receber uma iniciativa de redução de emissões”, afirma o pesquisador Gabriel Carrero, coordenador do estudo.

Justiça proíbe lançamento aéreo de agrotóxicos em arrozal no Marajó

Fonte: MPF PA 09/05/2014 

Segundo MPF, prática coloca em risco a saúde de comunidades vizinhas a fazenda da família Quartiero

A Justiça Federal proibiu o lançamento de agrotóxicos por aviões na Fazenda Reunidas Espírito Santo, no arquipélago do Marajó, no Pará. Enviada para publicação no Diário Oficial nesta terça-feira, 6 de maio, a decisão liminar (urgente) determina que a prática só poderá ser realizada quando os responsáveis tiverem atendido a legislação sobre registros e licenças relacionadas à aviação agrícola. 
Caso a decisão seja descumprida, a multa prevista contra os responsáveis é de R$ 5 mil por dia de desobediência à Justiça. A propriedade é do fazendeiro Renato de Almeida Quartiero, filho do deputado federal Paulo César Quartiero, retirado da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, onde também explorava a monocultura do arroz. 

Rios da Amazônia e água doce do mundo estão sob ameaça, dizem pesquisadores

Fonte UOL 09/05/2014


  • Lalo de Almeida/ Folhapress
    Vista aérea dos pedrais da Volta Grande do Xingu, trecho do rio que sera impactado pela construção da hidrelétrica de Belo Monte
    Vista aérea dos pedrais da Volta Grande do Xingu, trecho do rio que sera impactado pela construção da hidrelétrica de Belo Monte
O desmatamento, a poluição, a agricultura e a construção de hidrelétricas como a de Belo Monte, no Pará, estão ameaçando os rios da Amazônia, que formam a maior bacia de água doce do mundo. A afirmação é do pesquisador da universidade americana Virginia Tech, Leandro Castello. "A degradação dos rios vai afetar as populações locais, e isso tem sido observado em outros lugares do mundo. Está acontecendo no rio Mekong, no Vietnam, e no rio Ganges, em Bangladesh. E será o futuro da Amazônia, caso nada seja feito", diz.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Pescadores interditam Transamazônica NEGOCIAÇÃO.

Protesto cobra indenização por conta da usina de Belo Monte
Fonte: O Liberal 14/05/2014

Cerca de 150 pescadores das colônias de pesca de Altamira, Vitória do Xingu, Porto de Moz e Senador José Porfírio iniciaram um grande protesto, por volta de 21h30 da noite de segunda, 12, contra a falta de negociação e indenizações por parte do Consórcio Norte Energia, responsável pela usina de Belo Monte.
De acordo com o presidente da colônia de Porto de Moz, Laércio Farias, os pescadores foram recebidos na entrada do canteiro de Belo Monte pela Força Nacional de Segurança, que atirou balas de borracha e gás lacrimogêneo. “Ficou muita gente machucada nas pernas e nos braços. Levamos os feridos para a vila de Belo Monte, perto daqui”, contou ele.

MPF pede proteção aos índios mundurukus do Pará

Fonte: Diário do Pará 14/05/2014
MPF pede proteção aos índios mundurukus do Pará (Foto: Reprodução/Facebook)
Integrante da etnia Munduruku publicou no Facebook foto que mostra a agressão sofrida pelo povo no município de Jacareacanga, no Pará (Foto: Reprodução/Facebook)
Representantes do Ministério Público Federal (MPF) pediram à Polícia Federal e à Polícia Militar do Pará que adotem medidas para garantir a integridade da população de Jacareacanga, no sudoeste paraense, sobretudo dos índios mundurukus que vivem em aldeias próximas, espalhadas pelo Rio Tapajós e seus afluentes.

A iniciativa do MPF foi motivada pela denúncia de índios que afirmam ter sido agredidos por ao menos 500 pessoas, na manhã dessa terça-feira (13). De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), entidade indigenista vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre os agressores havia garimpeiros, comerciantes e representantes da prefeitura. Ainda segundo o Cimi, policiais militares presenciaram as agressões contra o grupo de 20 índios que se preparavam para deixar Jacareacanga, mas nada fizeram. Na confusão, Rosalvo Kaba Munduruku e Francineide Koru Munduruku foram atingidos nas pernas por rojões que teriam sido disparados contra os índios.

Após saber das denúncias, o procurador da República em Santarém (PA), Camões Boaventura, anunciou que vai requisitar à PF que instaure inquérito policial para apurar os fatos. Boaventura enviou ofícios à delegacia da Polícia Federal (PF) em Santarém e ao Comando-Geral da Polícia Militar (PM), em Belém, solicitando atenção para a situação de tensão.

“Solicito a intervenção deste comando junto à Polícia Militar em Jacareacanga, a fim de que haja efetiva atuação visando a controlar a situação e preservar a integridade física de todos os envolvidos”, diz ofício enviado ao comando da PM. Já à PF, o procurador pediu o imediato envio de reforço policial.

Os 20 mundurukus fazem parte do grupo de cerca de 200 índios que ocuparam a sede da prefeitura de Jacareacanga na última segunda-feira (12), em protesto contra a demissão de 70 educadores indígenas, todos mundurukus, cujos contratos de trabalho não foram renovados pelo município. Pela mesma razão, os índios já haviam ocupado a Câmara Municipal e a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto.

Soldados da borracha serão recompensados por trabalho na 2ª Guerra

Fonte: Amazonas em tempo

A emenda vai beneficiar homens que na década de 1940 deixaram suas cidades para extrair látex na Amazônia – foto: Divulgação
A emenda vai beneficiar homens que na década de 1940 deixaram suas cidades para extrair látex na Amazônia – foto: Divulgação
Em sessão solene do Congresso Nacional foi promulgada nesta quarta-feira (14) a Emenda Constitucional 78/2014, que estabelece o pagamento de uma indenização única de R$ 25 mil aos chamados soldados da borracha. O valor pode ser recebido também pelos dependentes. Pela Constituição, eles já têm o direito a uma pensão vitalícia de dois salários mínimos, equivalentes a R$ 1.448.
A emenda vai beneficiar os seringueiros – a maioria nordestinos – que na década de 1940 deixaram suas cidades para extrair látex na Amazônia. A borracha tinha como destino os Estados Unidos, onde era usada em equipamentos utilizados pelos aliados durante a 2ª Guerra Mundial.


Para o senador Aníbal Diniz (PT-AC), relator da matéria no Senado, a aprovação da medida, após 12 anos de debates,  faz justiça “a heróis nacionais”. Apesar da norma que prevê o pagamento da indenização em prazo de até um ano após a promulgação, Diniz espera um entendimento com o Ministério do Planejamento para que o benefício seja pago já neste ano.

Cientistas descobrem vírus gigante na Amazônia

Fonte: Portal Amazônia 14/05/2014

Imagem do Samba Vírus obtida no Centro de Microscopia. Foto: Divulgação/UFMG
Imagem do Samba Vírus obtida no Centro de Microscopia. Foto: Divulgação/UFMG
MANAUS – Um vírus ‘gigante’ foi encontrado nas águas do rio Negro. O Samba Vírus – como foi batizado – possui genoma complexo, com genes só encontrados em células e que nenhum vírus de outra espécie codifica. Maior vírus isolado no país, ele sobrevive em ecossistema especial cuja dinâmica parece garantir uma existência equilibrada e harmônica com a ameba que o abriga e com um tipo pequeno de vírus que o acompanha de perto.
De acordo com o professor Jônatas Abrahão, o Samba também detém o maior genoma de vírus já sequenciado no Brasil. O coordenador do grupo responsável pela pesquisa afirmou que o genoma do vírus tem 50 mil pares de bases a mais que o do vírus protótipo APMV – primeiro vírus gigante a ser identificado no mundo -, que possui cerca de 1,2 milhão de pares de bases. “Percentualmente a diferença parece pequena, mas pode corresponder a diversos novos genes”, diz o professor. Tal diferença pode indicar, por exemplo, fatores relacionados ao ambiente em que ele foi isolado, como a intensa insolação e a acidez do rio, que é causada pelos resíduos de decomposição da floresta.

OPERAÇÃO RESGATA PIAÇABEIROS DE TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO NO AMAZONAS

Fonte: Amazônia Real 14/05/2014
Homem trabalha em condições análogas à escravidão na produção de piaçava em Barcelos (Foto: MPT)Homem trabalha em condições análogas à escravidão na produção de piaçava em Barcelos (Foto: MPT)
Treze trabalhadores de extração de piaçaba, uma fibra de palmeira que produz vassouras, foram resgatados em condições análogas à escravidão em duas comunidades rurais entre os municípios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, no norte do Estado do Amazonas. Dois dos trabalhadores são indígenas da etnia yanomami.
O resgate dos piaçabeiros, como são chamados estes trabalhadores, aconteceu durante operação do Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público Federal entre os dias 26 de abril e 11 de maio e foi comunicado nesta quarta-feira (14) pelos três órgãos em Manaus. Eles receberão um seguro-desemprego de um salário mínimo durante três meses.
O empresário Luiz Cláudio Morais, conhecido como Carioca, foi acusado pelo crime e intimado a pagar R$ 125.472,94 em verba rescisória trabalhista, além de R$ 10 mil para cada um dos 13 trabalhadores por danos morais (um total de R$ 130 mil). Dono da empresa LC Morais Rocha Comercial, cujo nome de fantasia é Irajá Fibras da Amazônia, Morais, no entanto, se recusou a efetuar o pagamento.  Segundo as investigações, a empresa de Morais domina o monopólio do comércio de piaçabas em Barcelos.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Fundo Amazônia investe mais de R$ 5 milhões em práticas sustentáveis

Fonte: Notícias do Acre 12/05/2014

Os recursos destinados para o projeto de fortalecimento das ações ambientais no Acre, provenientes do Fundo Amazônia, financiam o projeto Valorização do Ativo Ambiental Florestal. O objetivo da iniciativa é fortalecer e ampliar a atual política pública estadual de valorização do ativo ambiental por meio da gestão territorial integrada, de ações de fomento às cadeias produtivas florestais e agroflorestais e de incentivo técnico e financeiro aos serviços ambientais.
O Acre é considerado modelo na promoção de políticas para o desenvolvimento sustentável ( Foto: Arquivo)
O Acre é considerado modelo na promoção de políticas para o desenvolvimento sustentável ( Foto: Arquivo)
O Estado do Acre é considerado modelo na promoção de políticas para o desenvolvimento sustentável e para a implementação de atividades produtivas alinhadas com a conservação da floresta. “Com a aprovação do projeto no âmbito do Fundo Amazônia, o governo do Acre potencializa sua vocação econômica para a produção florestal sustentável, com redução do desmatamento e da degradação ambiental”, disse o secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Mamed Dankar.

Amapá participa de debate nacional sobre manejo florestal

Fonte: Diário do Amapá 12/05/2014

CID4-PRINCIPAL
Educadores da rede estadual de ensino participam no período de 23 a 24 de maio do I Encontro Interestadual de Educadores do projeto Florestabilidade, que será sediado em Belém-PA. O evento é destinado aos docentes que concluíram o curso de formação realizado pelo projeto e que tenham experiências de aplicação para compartilhar com os demais professores.

O encontro visa promover a troca de experiências entre os professores que fazem parte do projeto Florestabilidade pela Fundação Roberto Marinho; no Amapá, é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed). Durante o debate, que reúne profissionais dos estados do Amapá, do Amazonas, do Acre, do Pará e de Mato Grosso, os educadores terão a oportunidade de reconhecer e difundir práticas criativas, inovadoras e exitosas de educação para o manejo florestal.


De acordo com coordenadora do projeto Florestabilidade no Amapá, Marcelina Dias Neta, o trabalho desenvolvido desde 2013 foi bastante produtivo e proveitoso para o ensino-aprendizagem dos alunos envolvidos. "O projeto fez com que os alunos se interessassem e buscassem mais conhe-cimentos sobre o manejo florestal, e o mais importante, despertou o interesse dos estudantes em ingressar em cursos do nível superior relacionados ao manejo florestal e o meio ambiente. Esse resultado gratificante é extremamente positivo, uma vez que ajuda o aluno a definir que caminho seguir na vida acadêmica", declarou.

Inpa utiliza drone para obter dados sobre a floresta amazônica

Fonte: A Crítica(AM) 12/05/2014

Equipamentos desenvolvidos pelo estudante Carlos Celes para as pesquisas do Inpa
Equipamentos desenvolvidos pelo estudante Carlos Celes para as pesquisas do Inpa
Os Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant), mais conhecidos como drones (que no inglês significa zangão), são aeronaves que não precisam de pilotos embarcados para ser guiadas e que ficaram mais conhecidas pelo uso para fins militares. Aproveitando as vantagens dos drones, desde julho de 2013, o estudante de doutorado do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Carlos Celes, utiliza o aparelho para obter dados e estimar o nível de carbono da floresta.
A pesquisa de doutorando em Ciências de Florestas Tropicais foi apresentada durante o Seminário Final do Projeto Cadaf (Carbon Dynamics of Amazonian Forest), realizado no auditório da Ciência, de 27 a 29 de abril. Durante a palestra “O uso do quadricóptero drone na obtenção de dados de sensoriamento remoto para o Inventário Florestal Contínuo (IFC)”, Celes, explicou características técnicas sobre o aparelho, além de mostrar como se dá o processo de obtenção de imagens e como as fotos são convertidas em dados. Celes é orientado pelo pesquisador do Inpa Niro Higuchi, coordenador geral do Projeto Cadaf.

domingo, 11 de maio de 2014

OIE concede certificação internacional de livre febre aftosa ao Pará

Fonte: Agência Pará de Notícias 10/05/2014

A busca pela mudança de status sanitário está ligada aos investimentos dos governos estadual e federal em torno das ações de defesa agropecuária


O Estado do Pará receberá da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), juntamente com outros sete estados brasileiros, o reconhecimento de área totalmente livre de febre aftosa, que confere a certificação internacional e será repassado ao Brasil e ao Pará, por meio de representantes dos governos federal e estadual durante a 82º assembleia geral da OIE. O evento acontece em Paris (França), de 28 a 30 de maio deste ano, ocasião que também serão celebrados os 90 anos do Brasil como membro fundador da organização internacional.
Além do Pará, os estados de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Paraíba e Maranhão também serão contemplados com o reconhecimento internacional de 100% livre de febre aftosa, fato que contribuirá significativamente com a economia brasileira e a economia dos respectivos estados a partir do setor pecuarista.
A busca pela mudança de status sanitário passou pela determinação de investimentos tanto do governo do estado do Pará, como do governo federal em torno das ações de defesa agropecuária e, de outro lado, pela conscientização dos pecuaristas do Pará. Juntos, produtores e técnicos da defesa agropecuária cumpriram as etapas exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Dessa forma, os municípios que integram as áreas II e III, Baixo Amazonas e Marajó tiveram suas propriedades reconhecidas como livre de febre aftosa.
No Pará, apenas os 44 municípios do sul e sudeste, que fazem parte da área I possuem o reconhecimento nacional e internacional como livres de febre aftosa, portanto, somente propriedades rurais desses municípios podem comercializar nacionalmente e exportar o gado para regiões que já possuem a certificação.

No Tocantins, 116 municípios serão beneficiados com repasse do ICMS Ecológico

Fonte: Jornal O Girassol (TO) 11/05/2014


No Tocantins, 116 municípios serão beneficiados com repasse do ICMS Ecológico


Os 116 municípios tocantinenses que entregaram o questionário e os documentos comprobatórios das ações realizadas em 2013 para o cálculo de repasse do ICMS Ecológico devem conhecer o valor que irão receber já no próximo mês, com adivulgação do índice provisório que será feito pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). Instituído em 2002 no Estado, o ICMS Ecológico é uma forma de estimular o investimento em ações ambientais por parte da gestão pública municipal e a metodologia de cálculo premia os municípios que comprovam atuação nas áreas de política municipal de Meio Ambiente, combate e controle às queimadas, unidades de conservação e terras indígenas e saneamento básico.

 A documentação encaminhada pelos municípios foi analisada pelos técnicos do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), encaminhada à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades) e agora está na Sefaz, que tem um mês para calcular e divulgar o índice provisório de participação dos municípios, que deverá estar disponível para consulta nosite da secretaria (sefaz.to.gov.br) a partir do mês de junho.

Segundo a coordenadora de procedimentos do ICMS Ecológico no Naturatins, Ana Cláudia Rodrigues, após a divulgação do índice provisório, começa o período de impugnação, em que os gestores que não concordarem com a avaliação podem entrar com recursos e encaminharem nova documentação para a pasta. “Eles podem impugnar apresentando novos dados, diferentes dos que já foram encaminhados, e essa nova documentação tem que comprovar as ações realizadas e que, eventualmente, o gestor acredite que não foram devidamente avaliadas”, explicou.

Militares ocupam fronteira do Amapá durante Operação Ágata

Fonte: Diário do Amapá 11/05/2014

CID3-AGATA
O governo do Amapá colocou o aparato de segurança e outros segmentos do estado à disposição das Forças Armadas do Brasil pelos pró-ximos dias, quando o Exército Brasileiro, com apoio da Marinha e da Aeronáutica, vai comandar uma megaoperação em todas as zonas de fronteira do país – entre as quais a de Oiapoque, no extremo Norte amapaense.

Deflagrada no amanhecer deste sábado, 10, a Operação Ágata integra os mecanismos de defesa dos governos Federal e estaduais. A ação militar visa combater crimes em pontos estratégicos localizados ao longo dos 16.886 quilômetros de fronteira do Brasil com dez países sul-americanos e os territórios ultramarinos estrangeiros na fronteira amapaense. Segundo o comando do Exército, a operação mobiliza 25 mil agentes das Forças Armadas.

Povos tradicionais: Cada vez menos terras e direitos

Fonte: Diario do Pará 11/05/2014

O Pará é o terceiro estado no número de comunidades quilombolas, mas a titulação de terras e os resultados desse processo ainda ínfimos. É o que revela pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) que faz parte do projeto “Mapeamento Social como instrumento de Gestão Territorial contra o Desmatamento e a Devastação”, que colhe informações sobre áreas degradadas e os impactos causados às populações tradicionais. Os estudos ligados ao Fundo Amazônia, ajudam o governo federal a tomar pé dos cenários dessas áreas para possíveis soluções.
A morosidade nos processos de titulação de terras é hoje a maior origem de uma série de conflitos registrados em várias áreas paraenses, atesta a professora da UFPA Rosa Elisabeth Acevedo Marinho. Vinculada ao Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) e ao programa de Pós-Graduação em Antropologia, Rosa destaca: no Pará, os processos de titulação pode levar até cem anos, atesta a estudiosa, que já trabalhou com comunidades tradicionais, como quilombolas, ribeirinhos, pescadores e extrativistas - e desde 2005 trabalha no projeto “A Cartografia Social da Amazônia”, coordenado pelo Professor Alfredo Vagner.

P: O projeto “A Cartografia Social da Amazônia” é recente?

R: Aprovamos o projeto Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estudar o mapeamento e realizar o estudo sobre desmatamento e devastação da Amazônia. Esse projeto é um instrumento de gestão territorial contra o desmatamento e a devastação, visando um processo de capacitação de povos tradicionais. Ele dá continuidade ao projeto “Numa Cartografia Social da Amazônia”, iniciado em 2005, no qual os agentes sociais têm o controle e uma informação sobre o território que é desmatado.

Manaus terá torre gigante para ‘observar’ Amazônia

Fonte: Folha de São Paulo 10/05/2014

Contemplar a Amazônia do alto das copas das árvores não será mais privilégio apenas de animais e passageiros de aviões. O Jardim Botânico de Manaus, onde funciona o Museu da Amazônia, irá inaugurar, em um mês, uma torre de observação de 42 metros de altura, equivalente a um prédio de 13 andares.
São 243 degraus de uma estrutura metálica feita para pesquisadores, estudantes e turistas. Não é a maior torre da Amazônia brasileira, mas será a única aberta ao público em geral –o Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) possui estruturas maiores, de uso restrito a pesquisadores.
A obra, orçada em cerca de R$ 1 milhão, está em fase de acabamento.
É de aço galvanizado e demandou cuidados especiais, já que a densidade da floresta impedia a entrada de veículos pesados. Chuvas diárias também atrasaram o cronograma.
A torre tem três plataformas de observação, com 14 metros, 28 metros e, finalmente, a 42 metros de altura. Durante a subida, já é possível observar pássaros e outros animais que não costumam descer ao solo.

Torre gigante na Amazônia

Museu da Amazônia/Divulgação
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Torre de observação de 42 metros erguida no jardim botânico de Manaus
“O que nós temos aqui é um laboratório vivo. Tudo o que se aprende nos livros está em nossa volta”, diz o físico italiano Ennio Candotti, diretor do Musa (Museu da Amazônia). A árvore mais alta no entorno da torre tem 33 metros, o que garante uma visão panorâmica privilegiada da mata.
A ideia é inserir a torre de observação na rota turística de Manaus, atraindo curiosos, observadores e amantes da natureza. O diretor do museu aposta na Copa do Mundo, que em Manaus começa no dia 14 de junho, como ponto de partida para o novo ponto turístico da cidade.
A obra foi financiada com recursos do Fundo Amazônia, administrado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
O Museu da Amazônia foi criado em 2009, e ocupa uma área de cem hectares da reserva Adolfo Duck, na zona norte de Manaus, distante cerca de uma hora do centro da cidade.
O museu é aberto ao público de terça à quinta-feira, e a entrada é gratuita. A visitação à torre, porém, ainda não tem data definida para começar.