terça-feira, 28 de abril de 2015

Sistema agroflorestal com cacau recupera área degradada

A cacauicultura no estado do Pará esta em expansão em diversas regiões do estado, com destaque para a transamazônica.  Diversos investimentos estão sendo feitos como consequencia de uma produção de aproximadamente 100.00 toneladas por ano no estado. A Cargil em Castanhal,  a CAMTA em Tomé-Açu e a Harald em Altamira vão instalar fabricas de chocolate e beneficiamento do cacau.
A iniciativa de SAF's são uma ótima alternativa de produção já utilizada por alguns produtores e demonstra a preocupação com a diversidade em oposição e/ou complemento à monocultura.

Fonte:  Portal EcoDebate, 28/04/2015

Sistemas agroflorestais com cacau (SAF-cacau) são alternativa de uso do solo pela agricultura familiar
Inseridos no contexto do desmatamento da Amazônia, principalmente com relação à atividade pecuária no município de São Félix do Xingu, no Pará, os sistemas agroflorestais com cacau (SAF-cacau) representam uma forma alternativa de uso do solo pela agricultura familiar, aponta pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. Além do retorno econômico, o SAF-cacau proporciona benefícios sociais e ambientais. A fim de entender o potencial desse sistema para recuperação de áreas degradadas em São Félix do Xingu, o engenheiro florestal Daniel Palma Perez Braga realizou seu mestrado focado no tema, no Programa de Pós-graduação (PPG) em Recursos Florestais.
Sistemas agroflorestais com cacau representam forma alternativa de uso do solo
Para alcançar os objetivos do estudo, ele avaliou aspectos da vegetação (estrutura florestal e diversidade florística) e do solo (fertilidade e macroinvertebrados) nos SAF-cacau, tendo como referência áreas de pastagem e de floresta madura. No início, o pesquisador realizou a checagem de campo e revisão bibliográfica para a definição dos métodos de pesquisa. Em seguida, vivenciou a realidade local durante cinco meses. “Morei cerca de uma semana com cada produtor que participou do estudo, para coletar os dados”, conta Braga.
O material botânico foi identificado nos herbários da Esalq (Esa) e do Museu Paraense Emilio Goeldi. “Os demais materiais coletados foram analisados nos laboratórios da Esalq. Tive a oportunidade de discutir as informações com diversos pesquisadores, inclusive do Departamento de Ciências Florestais da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, para gerar os resultados e conclusões da pesquisa”, explica.
Rentabilidade

Período conturbado com muitas viagens a serviço me deixaram afastado das postagem. Retorno com a expectativa de não ficar tanto tempo sem postar.