A Caixa Econômica Federal e as organizações não governamentais Institutos de Educação do Brasil, Peabiru e Vitória Régia, fecharam acordo de cooperação ara investir três milhões de reais em programas e acordos de cooperação técnica, em dez municípios marajoaras a fim de fortalecer o desenvolvimento social.
Os municípios contemplados serão Bagre, Breves, São Sebastião da Boa Vista, Curralinho, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra e Soure.
O dinheiro virá do fundo socioambiental da CEF e irá bancar ações divididas em três eixos básicos: educação e cultura; estímulo ao desenvolvimento sustentável e gestão de recursos naturais, como forma de gerar emprego, renda e consumo.
As ONGs irão atuar de maneira concatenada com a Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM), e o Conselho de Desenvolvimento do Marajó (Codetem), com vistas a perseguir as metas do Objetivos do Milênio, tendo a educação, saúde e saneamento em plano superior.
O acordo de cooperação foi assinado nas dependências do navio agência Ilha do Marajó,da CEF ancorado na Estação da Docas,com a presença de Jean Rodrigues, gerente nacional da Caixa, Evandro Lima, superintende da instituição no Pará; os representantes das não governamentais e a presidente da Amam, Consuelo Castro,
"Toda essas organizações já atuam há bastante tempo no Marajó e conhecem a realidade das diferentes atividades e realidades e têm projetos promissores para desenvolver a região", assevera Consuelo, que acredita no sucesso da empreitada. O projeto tem duração de dois anos e a CEF pretende ampliar para os demais municípios da região e de outros estados da região Norte.
O superintendente da CEF, Evandro Lima, em sua fala, destacou a presença da instituição nos rio da região incluindo a população ribeirinha no sistema financeiro e econômico, na promoção do desenvolvimento regional, no estímulo a novos empreendimentos e nos benefícios sócias que a agência concede.
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Fonte: Valor Econômico 28/08/2014
Embora o desenvolvimento sustentável esteja na pauta pública e privada brasileira há anos, o nível dos investimentos empresariais e do volume de financiamentos concedidos pelos bancos privados ainda é baixo para promover uma mudança significativa, apesar de não faltarem recursos. Hoje, há um consenso entre os agentes econômicos de que é necessário entrar em uma nova etapa, na qual os projetos ligados à sustentabilidade se apresentem como uma solução de negócios tão competitiva como qualquer outra dentro das empresas e para os bancos. Este estágio passa pela criação de mecanismos que permitam avaliar o impacto nos custos e o retorno dos projetos, além da capacidade de formatar produtos de acordo com as oportunidades proporcionadas pela economia verde.
"Não estamos mais no marco zero, mas em um período de transição, com avanços em várias áreas. O problema é que ainda não temos escala", resumiu a presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Marina Grossi, durante o seminário "Ação 2020: Soluções de negócios para um país sustentável", realizado terça-feira, que debateu os desafios do financiamento à sustentabilidade.
"Às vezes um plano de eficiência energética, por exemplo, entrega competitividade, mas nem sempre há profissionais capazes de medir todos os efeitos relacionados ao programa na própria empresa, que acaba escolhendo outro projeto, com avaliação mais completa", afirma João Carlos Salgueiro, gerente de eficiência energética da Schneider Electric. Segundo ele, a empresa dispõe de metodologias que equiparam as análises, mas é fundamental que empresas e bancos desenvolvam um processo estruturado, criando uma métrica de acordo com as peculiaridades dos projetos ambientais e capacitando técnicos, o que dará mais agilidade aos financiamentos.
"Não estamos mais no marco zero, mas em um período de transição, com avanços em várias áreas. O problema é que ainda não temos escala", resumiu a presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Marina Grossi, durante o seminário "Ação 2020: Soluções de negócios para um país sustentável", realizado terça-feira, que debateu os desafios do financiamento à sustentabilidade.
"Às vezes um plano de eficiência energética, por exemplo, entrega competitividade, mas nem sempre há profissionais capazes de medir todos os efeitos relacionados ao programa na própria empresa, que acaba escolhendo outro projeto, com avaliação mais completa", afirma João Carlos Salgueiro, gerente de eficiência energética da Schneider Electric. Segundo ele, a empresa dispõe de metodologias que equiparam as análises, mas é fundamental que empresas e bancos desenvolvam um processo estruturado, criando uma métrica de acordo com as peculiaridades dos projetos ambientais e capacitando técnicos, o que dará mais agilidade aos financiamentos.