quinta-feira, 31 de maio de 2012

Amazônia na Rio +20 - Enino Candotti


O Prof. Ennio, um entusiasmado defensor da Amazônia, discorre sobre alguns aspectos a serem abordados na Rio+20. Compartilho com ele a abordagem sobre a condução das açoes relativas a crédito de carbono, uma posição pouco divulgada na mídia ambiental que possui muitos defensores dessa iniciativa. Achei muito bem colocado e explanado, pois nunca admiti a idéia do "eu te pago para colocar uma cerca em tuas florestas para que eu possa trabalhar melhor minhas culpas e eu, meus filhos e netos possam observar , (como em um parque zoo-homo-botânico) como é pitoresca a vida da floresta e de quem nela vive".
Defenderei sempre a necessidade do desenvolvimento integral da Amazônia com seu povo, com a utilização racional e sustentável de seus recursos.  
Fonte Jornal da Ciência 30/05/12 
Confira o resumo da conferência promovida hoje (30), por Ennio Candotti, vice-presidente da SBPC, no Encontro em que se debateu a "Carta da Amazônia para a Rio+20", promovido pelas secretarias de Desenvolvimento Sustentável dos governos da Amazônia. 

A Amazônia: a conservação e a pobreza, o desenvolvimento e os cuidados com o ambiente, o conhecimento e a cultura, estão na pauta das discussões da Rio +20. 

Sucessivos governos pautaram suas políticas de desenvolvimento da Amazônia promovendo a exploração dos recursos minerais e dos potenciais hidroelétricos. Mais recentemente, o PAC planeja investimentos de R$ 200 bilhões em portos, estradas, mineração, hidroelétricas, linhões. Trata-se de investimentos de grande porte voltados para criar condições de promover o desenvolvimento social e econômico da região?

O Brasil prometeu também nos foros internacionais que reduziria sensivelmente, nos próximos anos, as taxas de desmatamento e incêndios na floresta. Não está claro, no entanto, com quais instrumentos será alcançada a prometida erradicação da pobreza na região, junto com a redução das emissões. 

Pouco se fala em investir em C&T. Muito pouco, se queremos saber um pouco mais sobre a biodiversidade e as culturas tradicionais amazônicas e como conservá-las. O que se sabe hoje, conhecimento produzido nos laboratórios da região ou fora deles (mais de 70%), deveria ser multiplicado por cem para dar um sólido suporte às políticas públicas e juras diplomáticas. Por cem deveria ser multiplicado também o número de quadros técnicos e pesquisadores na região.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O novo olhar da empresa no flerte com o lucro


A valorização das pessoas que atuam na chamada economia criativa, vem influenciando as ações de  novos entrantes no mercado. É interessante saber que temos alguns brasileiros que já se destacam nesse mercado.


Fonte: Brasil Econômico 28/05/12 

Lourenço Bustani, presidente da consultoria Mandalah: estratégia baseada em conteúdo multicultural para inovação consciente
Lourenço Bustani, presidente da consultoria Mandalah: estratégia baseada em conteúdo multicultural para inovação consciente
O brasileiro Lourenço Bustani, que ocupa a 48ª posição no ranking das 100 pessoas mais criativas nos negócios, propõe lucratividade com geração de valor para a sociedade.
Conciliar a busca do lucro com a geração de valor para a sociedade de forma consciente pelas empresas é o principal objetivo de Lourenço Bustani, presidente da Mandalah, consultoria em negócios criativos.
"Queremos trazer por meio da empresa um novo olhar que sai do arroz com feijão", afirma o empresário, que acaba de ser listado no 48º lugar no ranking das 100 pessoas mais criativas do mundo, iniciativa anual da revista americana Fast Company.
Filho de diplomatas brasileiros e nascido em Nova York, o empresário de 32 anos é formado em Relações Internacionais e Ciências Políticas pela Universidade da Pensilvânia, com estudos em Administração pela Wharton School.
Esta vivência no exterior, de fato, motivou Bustani a escolher o Brasil como sede da empresa e foco para os negócios.
Foi em novembro de 2006 que a Mandalah montou sua sede em São Paulo, e hoje está presente no Rio de Janeiro, Nova York, Tóquio, Berlim e Cidade do México. Sua estratégia se baseia em um conteúdo multicultural para o trabalho de "inovação consciente".
Para isso, desde a criação, a Mandalah formou uma rede de 45 profissionais de várias áreas de conhecimento, como psicologia, administração, publicidade, marketing, ciências sociais, direitos humanos, engenharia, entre outras.
No portfólio, a boutique de negócios criativos tem não apenas grandes empresas como Nike, Natura, GM, como o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, organizações, startups e fundos de investimentos, como o Monashees.
Do ponto de vista mercadológico, Bustani quer, na verdade, não apenas inovar por obrigação. O plano é mudar o papel que empresas e organizações exercem na sociedade, no meio ambiente e na economia.
O trabalho da Mandalah feito para a Nike é um exemplo disso. A consultoria ajudou a traçar uma estratégia para atrelar a marca ao esporte, que na visão do empresário pode ser um catalizador da mudança social.
O pessoal da Mandalah, então, para as ruas das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 para entrevistar de artistas, líderes comunitários a empreendedores, com o objetivo de saber como os moradores viam a cidade e as mudanças pelas quais ela está passando, como a pacificação de favelas e o aquecimento econômico.
Para a General Motors, preparou um estudo global sobre o futuro da mobilidade urbana, em que a montadora foi instigada a pensar transporte além do motor a combustão e criar alternativas para que as pessoas se locomovam com segurança.
Outro trabalho relevante foi a criação da linha Amó para a Natura, cujo desenvolvimento teve a colaboração de 120 jovens brasileiros.
Mentes criativas
O ranking das 100 pessoas mais criativas do mundo elaborado pela Fast Company tem também outros brasileiros: Flávio Pripas e Renato Steinberg, cofundadores da startup de moda Fashion.me, que estão posicionados na 54ª colocação e Carla Schmitzberger, diretora da unidade de sandálias da Alpargatas, na 97ª colocação.
Do cenário mundial, a lista tem nomes como Rebecca Van Dyck,diretora de marketing do Facebook, Adam Brotman, chefe do escritório digital da Starbucks, Stefan Olander, vice-presidente digital de esportes da Nike, Claire Diaz-Ortiz, gerente de inovação social do Twitter e a cantora Bjork.

Brasil poderia crescer de 5% a 6%, diz Armínio

Opinião do ex presidente do BC sobre as expectativas de crescimento da nossa economia, em tempos de crise internacional.


Para o ex-presidente do Banco Central, é preciso mudar o foco do consumo para a produtividade para acelerar a economia
Fonte: O Estado de São Paulo 26 de maio de 2012
Fernando Dantas
RIO - O economista Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC), acha que não há barreiras insuperáveis para o Brasil crescer de 5% a 6% ao ano. Para chegar lá, porém, o foco da política econômica tem de sair do estímulo à demanda para o aprimoramento da oferta, com medidas – como investimentos em infraestrutura e educação, e redução de custos tributários e de energia – que revertam o fraco desempenho da produtividade brasileira. A seguir, a entrevista com Fraga, que é sócio-fundador da gestora de recursos Gávea Investimentos.

Como o sr. vê a dificuldade de a economia brasileira retomar o crescimento?

Tem fatores externos, fatores cíclicos e fatores de natureza mais estrutural. Os externos estão aí, um clima mais de medo, um clima de crise centrado na Europa mas também com uma componente chinesa, dado que a China neste início de ano está crescendo abaixo do que era projetado. Há também um elemento estatístico. O fato de o ano passado ter sido também de crescimento moderado ou baixo carrega isso um pouco para este ano.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Para professor, construções sustentáveis devem reunir preocupações sociais, econômicas e ambientais


Assunto atual, com a preocupação com o crescimento econômico, onde as obras de construção civil e de infraestrutura são o carro chefe para a concretização de qualquer empreendimento. 
Fonte: Agência Brasil 22/05/2012
Alana Gandra

Rio de Janeiro - O coordenador do curso de graduação de arquitetura e urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RJ), Fernando Betim, disse que as construções sustentáveis envolvem um conjunto de ações que devem combinar preocupações sociais, ambientais e  econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a serem implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado em sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou, em entrevista à Agência Brasil. É importante, acrescentou, que os espaços traduzam os desejos e características da identidade cultural local.
Betim esclareceu que o conceito de sustentabilidade deu a essa palavra  uma dimensão universal “e, de certo modo, atinge a todos, pois fala da sobrevivência humana no planeta”. Para ele, as edificações e seus métodos de construção seguem esse caminho.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Mais uma empresa ADM plantando palma no Pará

Continua crescendo o plantio de palma(dendê) no estado do Pará. Grandes empresas como Vale, Petrobras e agora a ADM (Archer Daniels Midland Company ) que é um conglomerado americano com base em Decatur, Illinois que opera mais de 270 fábricas em todo o mundo, onde grãos de cereais e plantas oleaginosas são transformadas em inúmeros produtos utilizados na alimentação, bebidas, indústrias e forragem animal para mercados em todo o mundo.
Empresas menores estão se consolidando e já se tem notícias que a espanhola Repsol está projetando plantar dendê em mais 200.000ha no estado. Bom para economia como um todo e de modo especial para a economia rural da região. Porém em pouco tempo ouviremos, com razão, as críticas a essa monocultura. Para se prevenir, além de reduzir custos financeiros e socioambientais algumas empresa estão apostando em sistemas agroflorestais e na agricultura familiar. Que possam encontrar o caminho do equilíbrio, alcançando um desenvolvimento mais sustentável em todos os seus aspetos.

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Fonte Portal REMADE 04/05/2012
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ADM inicia plantio de palma no Pará
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A ADM (Archer Daniels Midland) iniciou este mês o plantio de palma no Pará por meio de uma parceria com agricultores familiares. A primeira fase desse projeto, que já conta com a adesão de 115 famílias de produtores rurais que possuem o DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF), vai contemplar uma área de mais de 1,3 mil hectares situada nos municípios de São Domingos do Capim, Irituia, Mãe do Rio e São Miguel do Guamá.

Além de contribuir para a diversificação do portfólio de produtos da ADM no Brasil, a iniciativa visa proporcionar às famílias uma fonte complementar de renda a longo prazo, visto que a palma é uma cultura perene e produz por anos após o plantio. A estimativa é que cada família obtenha uma produtividade de aproximadamente 25 toneladas por hectare anualmente. Aliado a isso, a companhia prevê a instalação de uma fábrica de processamento de palma, que deve entrar em operação em 2015 e terá capacidade para esmagar 60 toneladas de óleo de palma por hora.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Inhangapi será novo eldorado


Um projeto que pode modificar uma micro região e trazer desenvolvimento com novas oportunidades para os locais, lastreados por recursos públicos e investimentos privados. Que o intrincado processo de evolução da economia do estado do Pará possa caminhar em conjunto com outras iniciativas e se avance consistentemente.  

Fonte: o LIberal de 09/04/2012
DESENVOLVIMENTO
Porto de Pernambuco acena para indústria como novo polo de crescimento do Pará
Os municípios próximos a Região Metropolitana de Belém (RMB) com forte potencialidade socioeconômica, Inhangapi (nordeste paraense) será o novo "Eldorado" a curto ou médio prazo. O "ouro" a ser explorado é a iminente chegada de empresas de ponta com atividades na Amazônia e seus milhares de empregos a oferecer. O chamariz é a área portuária de mais de 5.800 hectares da Vila de Pernambuco, a pouco mais de 20 quilômetros da Rodovia BR-316, desembocando no espaço industrial de Castanhal e a um passo da BR-010 (Belém-Brasília), caminho rodoviário mais conhecido para o transporte de produtos a Estados mais desenvolvidos do País.
As excelentes condições de navegação e de abrigar um parque industrial integrado e pronto para explorar diferentes segmentos despertou a atenção de grandes empresas sediadas em Manaus. Depois de uma viagem oficial feita há uma semana por uma comitiva do governo do Pará ao Amazonas, liderada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção Sidney Rosa e o deputado Márcio Miranda, líder do governo na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), que provocou o compromisso dos executivos, veio a resposta imediata.
O alto escalão e técnicos de marcas de peso na região Norte estiveram na quinta-feira passada (5) em Inhangapi e não esconderam a empolgação. Um deles, José Ferreira de Oliveira, o "Passarão", dono do Porto Chibatão, considerado um dos maiores da América do Sul, afirmou: "Estou ‘apaixonado’ por tudo isso aqui". Segundo seus cálculos, serão oferecidos cerca de dez mil empregos diretos e indiretos somente com as empresas âncoras e outras marcas "satélites". O novo braço do Chibatão, que mantém filial em Belém, precisa de uma dimensão operacional entre 450 e 500 metros de frente para o rio Guamá e uma extensão de fundos de 1.500 metros.

STJ julgará liminar da Vale que suspendeu cobrança de R$ 24 bi



Fonte: Valor Econômico

Depois de apresentar uma garantia de R$ 1,7 bilhão ao Judiciário para impedir o bloqueio de parte dos dividendos que serão distribuídos hoje aos seus acionistas, a Vale brigará para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não casse a liminar que suspendeu a cobrança de um débito fiscal de R$ 24 bilhões. A empresa discute uma autuação relativa ao pagamento de Imposto de Renda (IR) e CSLL sobre o lucro de suas controladas no exterior. Na quinta-feira, os ministros da 1ª Turma da Corte voltam a analisar um recurso da Fazenda Nacional contra a medida que interrompeu a cobrança do débito.