quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Fundo Amazônia recebe mais R$ 271,2 milhões da Noruega e da Alemanha

Fonte: BNDES 20 de dezembro de 2017
Maior doador do Fundo, Noroega fez aporte de 139,3 milhoes
Doação da Alemanha foi de R$ 131,9 milhões
Fundo Amazônia já apoiou 93 projetos com R$ 1,5 bilhão

Uma floresta. Legenda: Fundo Amazônia. O Brasil cuida. O mundo apoia. Todos ganham.
O Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em cooperação com o Ministério do Meio Ambiente, recebeu novas doações do governo da Noruega e do Banco de Desenvolvimento da Alemanha (Kreditanstalt für Wiederaufbau - KfW) que totalizam R$ 271,2 milhões para apoiar projetos de combate ao desmatamento e a conservação da Floresta Amazônica. Com essas contribuições, o total de recursos do Fundo Amazônia soma agora R$ 3,1 bilhões.
O governo norueguês é o maior doador do Fundo Amazônia. Com esse novo desembolso, de R$ 139,3 milhões (350 milhões de coroas norueguesas), os recursos doados pela Noruega somam R$ 2,9 bilhões, representando 93,3% do total dos recursos do Fundo. Já a Alemanha doou R$ 131,9 milhões (€ 33,92 milhões), elevando sua participação no Fundo Amazônia para 6,2% do total dos recursos, com R$ 192,7 milhões. As doações da Petrobras foram de R$ 16,045 milhões (0,5% do total).
Os aportes de recursos dos doadores estão diretamente vinculados à redução da emissão de gases oriundos de desmatamento e da degradação florestal – ou seja, as doações dependerão dos resultados dos esforços de redução da taxa anual de desmatamento. 

Em nove anos, 93 projetos apoiados

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Estudo comprova viabilidade econômica de reflorestamento com espécies nativas


Fonte: EcoDebate 19/08/2017

floresta

O Brasil se comprometeu a restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares até 2030 como parte de sua meta climática no Acordo de Paris. Isso significa que é preciso dar escala a projetos de reflorestamento de espécies nativas e de sistemas agroflorestais, que precisam ser rentáveis para atrair investimentos.
Poucos países têm a vocação florestal do Brasil e é possível olhar para este tema na lógica das oportunidades de negócio”, afirma Miguel Calmon, diretor de Florestas do WRI Brasil. O Projeto VERENA (Valorização Econômica do Reflorestamento com Espécies Nativas) mostra que o reflorestamento com espécies nativas é economicamente competitivo. Uma ferramenta gratuita foi desenvolvida para calcular se um projeto de reflorestamento ou sistema agroflorestal (SAF) é viável, ou seja, se equilibra capital financeiro e natural e oferece oportunidades de negócio e emprego no meio rural. A iniciativa analisou nos dois últimos anos a viabilidade técnica e econômica do reflorestamento com espécies nativas, e também os benefícios sociais e ambientais, de 12 estudos de caso em propriedades na Amazônia e Mata Atlântica.
Para tomar uma decisão, os investidores precisam ter mais informação sobre risco e retorno. As espécies arbóreas nativas brasileiras existem há milhares de anos e já protagonizam experiências comerciais bem-sucedidas, mas não no mercado de capitais. Estudos de caso são importantes para a criação de um histórico de práticas e para diminuir a percepção de risco”, destaca Alan Batista, Analista de Investimentos do WRI Brasil.