sexta-feira, 30 de abril de 2010

XIV Festival Amazonas de Ópera

CULTURA - Começou no dia 23/04 e se estende até 30 de maio no belíssimo Teatro Amazonas, a décima sexta edição do Festival Amazonas de Ópera. O evento que já é considerado um dos maiores do gênero na América Latina, é uma realização do Governo do Amazonas com patrocínio do Bradesco e Petrobras. No total serão 30 apresentações em toda a cidade de Manaus , e este ano também no município de Novo Airão. No programa as óperas “Yerma” e “Floresta do Amazonas”, de Villa Lobos; “Lo Schiavo”, de Carlos Gomes; “Guerra de Alecrim e Mangerona”, de Antônio Teixeira e Antônio José da Silva; “A Cinderela”, de Gioacchino Rossini; “Romeo et Julliette”, de Charles Gounod, além de programação complementar. É de impressionar a consolidação do evento que conta hoje com a participação maciça de atores e técnicos locais sendo que de 575 artistas envolvidos, somente 33 são de outros estados e 14 de demais países, condição inversa do que ocorria quando da primeira versão do FAO.

http://www.amazonas.am.gov.br/noticia.php?cod=3534
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Disputa entre fornecedores baixa custos de Belo Monte

Veja como são as coisas, enquanto a discussão sobre o valor da tarifa e do custo total da obra da UHE de Belo Monte, além das questões jurídicas e ambientais, corre acirrada, vemos que um empreendimento do tamanho desse provoca a natural disputa mercadológica em várias etapas do empreendimento. O Valor de hoje apresenta a disputa sobre as turbinas que envolvem grandes empresas internacionais. Mas, escondidas da divulgação na mídia, as disputas sobre outros setores também são importantes. Veja-se por exemplo a disputa pela construção da obra, que grandes construtoras se afastaram do leilão alegado inviabilidade nos investimentos e agora se movimentam nos bastidores do poder, bem ao estilo das empreiteiras nacionais, para dividir entre elas o imenso canteiro de obras. Enquanto continuar essa prática, não poderemos assistir a empreiteiras como a Odebrecht, apresentar preços unitários para construção, similares a por ela praticado em outras paragens internacionais, como na barragem Seven Oaks nos EUA, onde a concorrência é muito mais acirrada e a influência junto aos "donos"das obras é menos importante.
Publicado no Valor online. http://www.valoronline.com.br/?impresso/valor_digital/-1/6239369/disputa-entre-fornecedores-baixa-custos-de-belo-monte&scrollX=0&scrollY=791&tamFonte=

Josette Goulart, de São Paulo em 30/04/2010

Dez dias após o leilão, a corrida dos fornecedores mundiais de turbinas hidrelétricas já fez baixar os custos da usina

Japoneses, chineses, russos, franceses, alemães e até argentinos travam uma disputa pelo contrato de fornecimento dos equipamentos da usina de Belo Monte, estimado em cerca de R$ 6 bilhões. Dez dias após o leilão, a corrida dos fornecedores mundiais de turbinas hidrelétricas já fez baixar os custos da usina. Isso porque os asiáticos não querem perder essa oportunidade de entrar no mercado brasileiro, antes restrita aos europeus reunidos no consórcio da Alstom. A empresa tinha a preferência do consórcio derrotado no leilão da usina.

O presidente da Toshiba T&D do Brasil, Luís Carlos Borba, diz que apresentou uma proposta ao consórcio Norte Energia para o dia do leilão e depois fez nova oferta, com condições melhores. A empresa produz alguns equipamentos no país, como transformadores, mas o objetivo é fornecer as turbinas que fabrica no Japão e estrear no mercado brasileiro. Para isso conta com o JBIC, bando de fomento japonês, que está oferecendo 130% em crédito com prazo de 18 anos e juros de cerca de 4,12% ao ano. "Esse é custo padrão para o risco Brasil, mas poderá ser reduzido para Belo Monte", disse Borba. Os 130% de crédito significam que o banco financia 100% dos equipamentos a serem importados do Japão e ainda 30% dos que seriam produzidos pela Toshiba no Brasil.

A estatal russa Inter Rao Ues, associada à brasileira Energpower, quer fornecer os equipamentos e ainda se tornar sócia na usina. Os chineses jogam os preços ainda mais para baixo e também oferecem crédito, caso da Dongfang. A argentina Impsa, em parceria com a chinesa Harbin, aposta no investimento de R$ 250 milhões que está fazendo em uma fábrica que produziria parte das turbinas em Pernambuco, onde fica a sede da Chesf, uma das sócias da usina.

Mas não é só preço que está em discussão. Capacidade das turbinas e prazo de entrega são fundamentais. Um executivo do setor explica que é difícil fazer experiências com novos fornecedores em um projeto bilionário como Belo Monte. As turbinas russas são consideradas boas, mas têm histórico de atrasos na entrega. Os chineses ainda estão sendo avaliados em Jirau. Os japoneses entregam no prazo, mas também são um teste no mercado brasileiro. Os europeus são os que gozam de maior credibilidade, mas não têm margem para reduzir preços.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Brasil estuda aquifero três vezes maior que o Guarani

Aproveitando a passagem pelo sítio do MMA, apresento a nóticia que havia lido no Diário do Pará em sua edição de domingo passado. No jornal paroara a informação girava somente em torno de parte do aquifero Amazonas, denominado aquifero Alter do chão, e o MMA informa sua real abrangência, atingindo além do Brasil, Bolivia, Venezuela, Equador Colômbia e Peru.
Além das águas superficiais da maior bacia hidrográfica do mundo, as águas subterrâneas também são extremamente abundantes, demostrando assim, mais uma vez, a imensa riqueza de nossa Amazônia, e a motivação da grande cobiça internacional em relação a ela.
Veja postagem completa em: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&codigo=5739

Brasil estuda aquifero três vezes maior que o Guarani


Jefferson Rudy/MMA
Foto Brasil estuda aquifero três vezes maior que o Guarani
O Aquífero Amazonas é um reservatório de água subterrânea de quase quatro milhões de quilômetros quadrados, que o Brasil divide com o Equador, Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru

26/04/2010

Suelene Gusmão

Cada vez mais, o Brasil vem se apresentando como a grande potência ambiental da humanidade e um local onde a natureza não economizou em nada. O País é dono da maior biodiversidade do planeta, possui a maior floresta tropical do mundo, o maior rio em volume de água e dispõe também da maior quantidade de água doce. Somos donos de 11% de toda água doce disponível no mundo. E, para completar, temos ainda o Pantanal, considerado a maior planície de inundação.

Uma nova e recente descoberta vem ampliar ainda mais o poder brasileiro quando o assunto é disponibilidade de água. Trata-se do Aquífero Amazonas, um reservatório transfronteiriço de água subterrânea, que o Brasil divide com o Equador, Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru........



quarta-feira, 28 de abril de 2010

Serviço Florestal disponibiliza 210 mil hectares para setor madeireiro no Pará

Com a informação de meu grande amigo Walsey Magalhães, pincei do sitio do MMA a notícia abaixo. Para consulta direta o link é:

http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&codigo=5736

Serviço Florestal disponibiliza 210 mil hectares para setor madeireiro no Pará


Foto Serviço Florestal disponibiliza 210 mil hectares para setor  madeireiro no Pará
Área vai possibilitar abastecimento sustentado de parque industrial local e circulação de R$ 50 milhões, por ano, associados à atividade florestal

22/04/2010

O Serviço Florestal Brasileiro lançou nesta quinta-feira (22/4), o pré-edital de concessão para a Floresta Nacional do Amana, no Pará, com a publicação do extrato do documento no Diário Oficial da União. Serão disponibilizados 210 mil hectares para a extração de madeira de forma legal e sustentável. A área equivale a 1,3 vezes o município de São Paulo.

"A concessão florestal é o principal instrumento para desenvolver a economia de base florestal com a geração de renda e a manutenção da floresta em pé", afirma o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel.

A concorrência pública para uso da área é aberta a empresas constituídas pelas leis brasileiras e faz parte das estratégias do Governo Federal para estimular o setor produtivo do ramo madeireiro na Amazônia, evitar a grilagem de terras e o desmatamento. Para dar chance a diversos empreendedores, os 210 mil hectares estão divididos em cinco unidades de diferentes tamanhos.

A área da Flona sob concessão abrange os municípios de Itaituba e Jacareacanga, no oeste do Pará, onde serão realizadas audiências públicas para debater o pré-edital nos dias 11 e 14 de maio, respectivamente.

Produção Sustentável - Estima-se que a produção de madeira, principal objeto da concorrência, chegue a 150 mil m³ por ano e gere uma arrecadação anual em torno de R$ 6,7 milhões. Este valor corresponde ao que o Governo recebe pelo uso da área com o pagamento pelo uso da madeira, e é distribuído entre a União, estado e municípios.

Na avaliação do Serviço Florestal Brasileiro, os benefícios socioeconômicos vão muito além do valor arrecadado pela União, gerando a circulação, nos municípios abrangidos pela Flona, de cerca R$ 50 milhões anuais nos setores industrial e de serviço associados à atividade florestal.

Estima-se ainda a criação de 1.700 empregos diretos e indiretos com a atividade de concessão.

Além da madeira em tora, os vencedores poderão retirar produtos não madeireiros -- látex, cascas, cipós, óleos, frutos e sementes -- e realizar atividades de turismo, ou seja, instalação de infraestrutura para hospedagem, esportes de aventura, e visitação e observação da natureza.

Para estimular o desenvolvimento local, 60% do total de pontos da licitação vêm da proposta técnica, formada por critérios como geração de empregos, processamento local da madeira e diversidade de espécies exploradas, o que reduz a pressão sobre poucas espécies de árvores.

Além destes indicadores, também estão previstos indicadores de bonificação que geram descontos nos valores a serem pagos pelo concessionário, vinculados ao alcance de padrões socioambientais de excelência. A proposta de preço corresponde a 40% do total de pontos da licitação.

Os recursos obtidos por ano com a concessão são repartidos entre todas as esferas de Governo. Uma parcela de até 30% é destinada ao monitoramento e controle das áreas licitadas. O restante, pelo menos 70%, é dividido entre o estado do Pará, municípios onde se localizam as áreas de manejo, ou seja, Itaituba e Jacareacanga, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - o gestor da Flona -, e Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), gerido pelo Serviço Florestal. Os recursos devem ser obrigatoriamente, aplicados em ações de conservação e uso sustentável das florestas.

A concessão na Flona do Amana será a primeira de uma série de outras previstas para a região de influência da BR-163 no biênio 2010/2011, o que contribuirá com os esforços de combate ao desmatamento e retomada de uma economia florestal baseada na legalidade e no uso sustentado da floresta.

Em 2006, para frear o desflorestamento, foi criado um conjunto de unidades de conservação na localidade, entre elas, a Flona do Amana. Com as concessões, abre-se a possibilidade de uso sustentável com geração de renda para a região.

Saiba mais

Concessão X Privatização

A concessão florestal é uma atividade diversa da privatização. Ao contrário da privatização, a titularidade da terra continua sendo da União durante e depois do período do contrato, de até 40 anos. O fato de o Governo manter a titularidade impede o concessionário de vender a área ou de a explorar segundo seus próprios critérios.

Manejo X Desmatamento

O manejo permite o uso da floresta e, ao mesmo tempo, sua conservação. No manejo, somente cinco árvores, em média, são retiradas por hectare a cada 30 anos. A quantidade de árvores extraídas é cerca de quatro vezes menor em comparação ao que a floresta perde com quedas por razões naturais. No desmatamento, toda a cobertura vegetal é suprimida e a floresta dificilmente tem possibilidade de se regenerar. O desmatamento promove ainda a perda contínua da fertilidade do solo, o que torna as áreas pobres para o plantio.

Com informações do Serviço Florestal Brasileiro

Mentiras sobre a Amazônia

Apresento uma matéria um pouco antiga de 23 de fevereiro de 2010 do articulista Valterlúcio Bessa Pereira da Agencia Amazônia de Notícias, com o título acima. Com o objetivo de mostrar uma crítica com a qual concordo, sobre a forma de apresentação de matérias por certas organições, governamentais, não governamentais, mídias diversas, nacionais ou não, que distorcem pesquisa, manchetes e ou notícias sobre a temática amazônica. Não podemos generalizar, mas é preciso reconhecer que há uma discussão muito passional, e embora haja muita boa vontade das pessoas em relação a consrvação da Amazônia, existe um desconhecimento e, em muitas ocasiões, uma utilização pouco correta das manifestações sobre o tema o que faz aumentar a mistificação dessa nossa desconhecida região. O articulista exagera em vários momentos,mas vale pela crítica fundamentada.(Anderson Marques)

"Cientista do Inpe firmado em premissas que julgo falsas, entre elas um aquecimento global às custas das emissões de CO², conclui falsamente aquilo que premissas falsas permitem.
VALTERLUCIO BESSA CAMPELO
Leio no blog Ambiente Acreano do bom Evandro Ferreira, uma entrevista publicada originalmente pela ONG amazonia.org.br, cuja chamada é: “Temos 40 anos para evitar o colapso da Amazônia, diz pesquisador do Inpe”. Vale a pena ler, senão pelas bobagens que contém, pela possibilidade de compreender como se faz a mistificação do tema Amazônia......
Postagem completa em http://www.agenciaamazonia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=686:cenarios-para-a-amazonia-mentiras-e-mistificacoes&catid=106:valterlucio-bessa-campelo&Itemid=754

Amazônia ano 1000 - Uma história esquecida sendo redescoberta

A revista National Geographic em sua edição 122 comemorativa de 10 anos no Brasil, apresenta interessante matéria sobre a Amazônia de 1000 anos atrás. Com população estimada de até 5 milhoes de índios, que possuiam uma sociedade hierarquizada e uma cultura consolidada, contemporânea dos Incas e Maias e com produção de peças cerâmicas ricamente trabalhadas.Com incontáveis aldeias, que hoje são sítios arqueológicos, ao longo do rio Amazonas desde de sua foz no Amapá até Tabatinga já na fronteira com Colômbia e Peru.
A leitura da matéria nos faz rememorar a brutalidade da ocupação colonial, escondida em muito pela história oficial, que dizimou populações indígenas inteiras, apagando muitos vestígios de sua presença e principalmente de sua rica cultura. Alerta tambem que a atual ocupação da região pode levar a desaparecer os últimos vestígios físicos ainda existnte dessas ricas culturas.
A matéria do arquelogo Eduardo Neves é longa e muito bem escrita, mantendo a atualidade e o interesse do tema amazônico na mídia nacional.
Para ler a matéria completa acesse o link:http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-122/antigas-civilizacoes-amazonia-552374.shtml?page=0

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Reativação de Serra Pelada

Notícia tirada do Jornal Valor Econômico de Hoje, comenta a reativação do garimpo de Serra Pelada no municipio de Curionópolis (PA):

"Os canadenses formaram uma empresa junto com a maior cooperativa de garimpeiros de Serra Pelada

O segundo ciclo de exploração de ouro em Serra Pelada, maior garimpo a céu aberto do mundo nos anos 80, está prestes a começar. A empresa canadense Colossus descobriu ali um veio de 50 toneladas de minério, sendo 33 toneladas de ouro, 6,7 de platina e 10,6 de paládio. Só o ouro vale R$ 2,28 bilhões.

Desta vez, a exploração será mecanizada. Os canadenses formaram uma empresa junto com a maior cooperativa de garimpeiros de Serra Pelada. A Colossus terá 75% do que for extraído e os garimpeiros, 25%. Curionópolis, cidade onde está a mina, espera o presidente Lula no dia 7 para a outorga da lavra. O Planalto ainda não confirmou a visita."

Valor online - Daniela Chiaretti, de Serra Pelada 26/04/2010
Matéria completa só para assinantes:http://www.valoronline.com.br/?impresso/brasil/89/6228029/serra-pelada-aguarda-o-segundo-ciclo-do-ouro

REVISTA VALOR ECONÔMICO ESTADOS - ESTADO DO PARÁ

Muito boa a edição especial (bilingue) de abril de 2010 da Revista Valor Econômico Estados, com um chamativo título A DINÂMICA DA EXPANSÃO - Negócios competitivos com responsabilidades socioambiental, onde o estado do Pará é apresentado nos seus diversos aspectos, com foco principal no econômico, pela própria natureza do jornal que a publica.
Estratificando os diversos setores econômicos, com a participação de figuras da esfera pública e privada, a revista discorre sobre o execlente momento de expansão econômica vivida pelo estado do Pará.
Podemos observar que a revista está recheada de propaganda do Governo do Estado e das empresas privadas apresentadas na edição da revista, o que não embaça o brilho da edição que é lida pelo formadores de opiniões e tomadores de decisões econômicas importantes no Brasil e exterior, e que divulga todas as potencialidades desse rico estado da região Amazônica.
Para quem deseja folheá-la na versão online segue o link.
http://www.revistavalor.com.br/home.aspx?pub=47&edicao=1

Estado do Pará conclui ZEE

Praticamente concluído o ZEE Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Pará. Esse instrumento fundamental para a organização e o planejamento das ações públicas e privadas no território por ele abrangido. Contempla 122 municípios do estado das Zona Oeste e Leste e Calha Norte, faltando ainda os municípios do Marajó que estão em elaboração pelo Ministério da Integração, em um plano de desenvolvimento regional sustentável PRDS daquela região.
Com a participação de diversos órgão públicos federais e estaduais, além de universidades públicas locais, com estaque para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Museu Paraense Emilio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Este importante instrumento de planejamento possibilitará o balizamento da ação dos agentes econômicos rumo ao desenvolvimento do estado com o aproveitamento eficiente e sustentável de seus recursos.

domingo, 25 de abril de 2010

Varas federais de justiça agrária e ambiental

Uma boa notícia para o meio ambiente e em especial para a Amazônia. No dia 14/04, o Conselho da Justiça Federal – CJF definiu os municípios brasileiros onde serão instaladas as 230 novas Varas da Justiça Federal, criadas pela Lei 12.011/2009, e também o cronograma de instalação dessas novas varas.
A boa notícia fica por conta do destaque para a especialização de 4 dessas novas varas federais de justiça agrária e ambiental todas localizadas na Amazônia Legal nos municípios de Belém, Manaus, Porto Velho e São Luís. Afinal é nessa região onde há o registro de maior número de conflitos nessas áreas.

Complementarmente vale informar que o Estado do Pará conseguiu 10 dessas novas Varas Federais, das 12 que havia pleiteado. O estado foi o mais contemplado com a decisão do CJF na
Região Norte. Além de Belém, que ganhará mais quatro varas, sendo uma ambiental, os municípios de Marabá, Redenção, Itaituba, Paragominas, Santarém e Tucuruí também foram agraciados.

Belo Monte no MTV Debate

Nesta terça feira 27/04 o roqueiro Lobão apresentador do programa MTV Debate, inclui na sua pauta o polêmico assunto da construção da UHE Belo Monte. É assistir para conferir que participará, pela escolha dos debatedores, pode-se inferir se o debate será tendencioso ou não.

Para 'Economist', Belo Monte ilustra desafio do Brasil moderno

A polêmica sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte continua gerando notícias no Brasil e no exterior. Com uma abordagem "neutra" a revista britânica The Economist apresenta o fato jornalístico, sem tomar partido ou se deixar influenciar pelo passionalismo do debate característico da mídia nacional.

"A polêmica Usina Hidrelétrica de Belo Monte, cujo leilão para decidir qual consórcio a construirá foi realizado na última terça-feira, em Brasília, é tema de um artigo na edição desta semana da revista britânica The Economist."
Leia a íntegra da matéria http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/04/100422_economist_belomonte_cq.shtml
Leia o artigo do economist (em inglês) http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=15954573
AMAZONIDADE?
O substantivo amazonidade é definido como o que é típico ou próprio da Amazônia.
O professor Armando Dias Mendes no texto CIÊNCIA & TECNOLOGIA E INVENÇÃO, INOVAÇÃO, INCLUSÃO: O CASO AMAZÔNICO, atribui a si a criação do termo:
"O neologismo amazonidade eu próprio o cunhei, por similitude com latinidade, brasilidade, mineiridade...
Engloba tudo aquilo que é específico da Amazônia, o natural e o social. E dá fundamento sólido à criação de uma “marca” amazônica indispensável à presença da região nos fóruns e mercados nacionais e internacionais."
Nesse espaço ele sempre será utilizado com uma forte dose de sentimento e ufanismo.

O objetivo deste Blog é apenas externalizar minhas impressões sobre um de nossos mais preciosos bens neste país a Amazônia, na qual me orgulho de ter nascido.
Todas as contribuições e comentários serão bem vindos.
Começando hoje, 25/04/10.