domingo, 30 de maio de 2010

Artigo do Jornal do Brasil de hoje

Hidrelétricas e movimentos sociais :: Humberto Viana Guimarães

ENGENHEIRO CIVIL E CONSULTOR
Alguns ambientalistas, ONGs, religiosos e os movimentos sociais são contra as usinas eólicas porque as aves se chocam contra as suas hélices; as usinas hidrelétricas porque inundam alguns quilômetros quadrados; a biomassa porque a cana-de-açúcar avança sobre áreas produtivas; e as usinas nucleares porque são perigosas.

Será que esse pessoal quer que instalemos as termelétricas que utilizam carvão ou combustíveis fósseis? Se esses ecologistas estudassem mais um pouco, saberiam que uma termelétrica que utiliza carvão lança no ar 800 quilos de dióxido de carbono (CO2) por cada MWh gerado; a óleo, 550; a gás natural, 400. Por outro lado, a geração eólica tem emissão de 28 quilos; a hidrelétrica com somente 25 quilos (fonte: UE). Ressalte-se que bioeletricidade por se tratar de uma energia renovável é neutra em relação à emissão de gases do efeito estufa.

O papel das reservas florestais

O papel das reservas florestais
Fonte:  Jornal do Brasil 30/05/2010

RIO DE JANEIRO - As unidades de conservação e terras indígenas da Amazônia podem evitar a emissão de cerca de 8 bilhões de toneladas de carbono até 2050, segundo pesquisa feita em parceria por pesquisadores brasileiros e americanos. O estudo mostra que as chamadas áreas protegidas, que englobam as terras indígenas, unidades de conservação de uso sustentável e as unidades de conservação de proteção integral, abrigam 54% das florestas remanescentes da Amazônia Brasileira.
Os pesquisadores checaram o nível de preservação de 595 áreas protegidas da Amazônia, verificando se elas foram desmatadas. Entre 1997 e 2008, o conjunto destas áreas inibiu o desmatamento. Das áreas protegidas criadas depois 1999, 115 se mostraram efetivas imediatamente após terem sido criadas.
A recente expansão do número de áreas protegidas na Amazônia foi responsável por 37% do total de redução de 13,4 mil quilômetros quadrados no desmatamento entre 2004 e 2006.

Marabá no Estadão

Matéria no Estadão de hoje sobre Marabá, dentro de uma série de artigos focados na eleição presidencial. Nem citam a principal discussão na região no momento que é a possibilidade de criação do estado de Carajás.
Em Marabá, queixas de impostos elevados
Cidade cresce vertiginosamente, e muitos moradores atribuem êxito a esforço próprio

É difícil encontrar um marabaense em Marabá. Típico polo de atração da fronteira agrícola amazônica, essa cidade de 200 mil habitantes no sul do Pará é povoada de gente que veio de todas as partes do Brasil em busca de oportunidades na agricultura, na mineração, comércio e serviços. Esse magnetismo deu origem a uma classe média urbana empreendedora, com forte ligação com a economia rural a seu redor, que tende a atribuir seu êxito aos esforços próprios, e a ver no governo mais um estorvo que uma solução.

Exemplo da Petrobrás Petrobras diz que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental

Petrobras diz que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental 
Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br, 29/05/2010
Nielmar de Oliveira
Repórter da agência Brasil
Rio de Janeiro - A exploração e a produção de petróleo e gás na província petrolífera de Urucu, descoberta em 1986, no coração da Amazônia, é um dos melhores exemplos de que “é possível conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental”, disse Leonardo Sá, da Coordenação de Comunicação Digital da Petrobras.

Instalada na região desde a sua criação, em 1953, a Petrobras desenvolveu um modelo de produção sofisticado, concebido por técnicos e cientistas de várias áreas, cuja principal preocupação foi garantir a convivência entre a atividade econômica e o meio ambiente.

sábado, 29 de maio de 2010

Ecossistema da Amazônia na internet

Muito boa a iniciativa do acordo entre a Petrobras e a Google para disponibilizar um exelente trabalho da Petrobras na recuperação da área impactada pela ação de exploração de petróleo no coração do bioma amazônico.
É uma oportunidade de observar a possibilidade real da utilização racional dos recursos naturais, com a preocupação de deixar a área explorada, muito próxima do que era antes da exploração. Se vermos imagens do momento da implantação, iremos nos indignar  com a ação violenta de agressão ao meio ambiente. Essa fase inicial agressiva é necessária. A diferença entre a "boa" e a "má" agressão está na maneira como a responsabilidade socioambiental das empresas é efetivamente realizada. Com a ação e fiscalização dos responsáveis por essa parte, é possivel e desejável que se utilize os recursos naturais de maneira racional e sustentavél, com o respeito a legislação ambiental, iremos conseguir a preservação, conservação e recuperação de acordo com a necessidade de cada uma das áreas.  
Acordo Petrobras-Google disponibiliza ecossistema da Amazônia na internet
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br 29/05/2010
Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiero - Estar presente na Amazônia, conhecer e mapear as suas riquezas, sua fauna e flora é a experiência que a Petrobras possibilita a pesquisadores, cientistas e meros curiosos com o mapa sobre a biodiversidade da região, lançado na internet a partir de acordo com o site de buscas Google.

A partir de um simples clique com o mouse em qualquer ponto do mapa, disponível no site http://www.petrobras.com.br/biomapas, mais de 100 espécies nativas da Amazônia estarão ao alcance de todos – em seus mínimos detalhes e peculiaridades.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Geógrafa defende conhecimento do potencial da floresta para crescimento do país

Lisiane Wandscheer Repórter da Agência Brasil
Brasília - Uma economia baseada no conhecimento sobre a natureza e na utilização, sem destruição, do meio ambiente foi defendida hoje (26) durante a Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia pela geógrafa e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Bertha Becker.
Para a geógrafa, o Brasil tem um potencial de natureza imenso, mas não sabe aproveitá-lo a exemplo do que sempre foi feito na Amazônia.
“É fundamental que a ciência, a tecnologia e a inovação ajudem a revigorar os conhecimentos tradicionais da Região Amazônica. A economia da floresta por si é diversificada, tem extrativismo de plantas, de pesca e remédios essenciais para a saúde pública”, cita.

Começa a exploração da energia dos oceanos

Fonte:  http://www.carbonobrasil.com.br/ 26/05/2010 -Traduzido do  International Herald Tribune*
O processo de gerar energia renovável a partir das águas do oceano por meio da Conversão de Energia Térmica Oceânica (Ocean Thermal Energy Conversion), conhecida como OTEC (na sigla em inglês), vem sendo estudado a quase um século mas, embora várias usinas-piloto tenham sido construídas para provar que a tecnologia funciona, ela nunca foi colocada em operação comercial. Agora, entretanto, apesar dos altos custos envolvidos, várias companhias estão trabalhando para desenvolver projetos comerciais.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

MacroZEE da Amazônia

Fonte: Agência Câmara de Notícias 25/05/2010 19:46
Parlamentares cobram execução de zoneamento da Amazônia Legal
Deputados de estados amazônicos cobraram a execução do Macrozoneamento Ecológico-Econômico da região (MacroZEE), plano do governo federal que dá diretrizes para o desenvolvimento sustentável da região e deve ser transformado em decreto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no começo de junho.
O estudo, que divide a região em dez áreas com modelos de desenvolvimento distintos, foi tema de audiência pública realizada nesta terça-feira pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional.

Subcomissão de acompanhamento das obras da UHE Belo Monte começa a trabalhar

 
Fonte Agência Senado 25/05/2010 - 20h39
Ministro diz que muitos são contra Belo Monte por não considerarem a Amazônia território brasileiro
[Foto:]
"Uns não aceitam a hidroeletricidade por uma questão de foro íntimo, outros por uma questão de geopolítica: por não considerarem a Amazônia como território brasileiro, eles não acham que o Brasil tem direito de explorar o potencial da região". Essa foi a resposta dada pelo ministro de Minas e Energia, Márcio Pereira Zimmermann, quando indagado pelo senador Jefferson Praia (PDT-AM) sobre o motivo dos protestos contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.
Durante reunião realizada pela subcomissão temporária criada para acompanhar a execução das obras da usina de Belo Monte, o ministro registrou que, cumprindo a legislação, várias audiências públicas foram feitas nos municípios próximos ao local da construção da hidrelétrica, e também na capital do Pará. Algumas delas, informou, reuniram mais de 5 mil pessoas. Zimmermann afirmou que o projeto foi amplamente discutido pela população.

IV Simpósio Amazônia

Mais do mesmo:
Brasil ainda conhece pouco sobre a Amazônia, diz secretário
 Fonte: Notícias da Amazônia  19 de maio de 2010 
Brasil ainda conhece pouco sobre a Amazônia, diz secretárioParlamentares criticam “visão romântica” da região
Da Redação
Apesar de um plenário esvaziado, o IV Simpósio Amazônia - realizado nesta quarta-feira, 19, em Brasília – reuniu lideranças políticas e gestores públicos para debater a carência de infraestrutura e a busca pelo desenvolvimento sustentável na Amazônia.  Ao abrir o evento o presidente da Comissão da Amazônia Integração Nacional e Desenvolvimento Regional (CAINDR), Marcelo Serafim, destacou que a região amazônica precisa ser olhada com o carinho e a atenção que ela merece. “A riqueza que a Amazônia tem não pode ser desprezada pelo Brasil porque ela é, a todo momento, reconhecida por todos os países do mundo”.
Para o deputado, não se pode falar em desenvolvimento sustentável sem discutir a tecnologia da informação na Amazônia.  “Há uma carência muito grande de internet, telefonia celular e até mesmo de transporte de qualidade. Nós vemos o resto do Brasil dizendo que na Amazônia não pode se construir estrada, não se pode fazer usina hidrelétrica, por que não pode? Nós temos que desenvolver a região de forma sustentável e com inteligência”, afirmou o parlamentar.