Continua crescendo o plantio de palma(dendê) no estado do Pará. Grandes empresas como Vale, Petrobras e agora a ADM (Archer Daniels Midland Company ) que é um conglomerado americano com base em Decatur, Illinois que opera mais de 270 fábricas em todo o mundo, onde grãos de cereais e plantas oleaginosas são transformadas em inúmeros produtos utilizados na alimentação, bebidas, indústrias e forragem animal para mercados em todo o mundo.
Empresas menores estão se consolidando e já se tem notícias que a espanhola Repsol está projetando plantar dendê em mais 200.000ha no estado. Bom para economia como um todo e de modo especial para a economia rural da região. Porém em pouco tempo ouviremos, com razão, as críticas a essa monocultura. Para se prevenir, além de reduzir custos financeiros e socioambientais algumas empresa estão apostando em sistemas agroflorestais e na agricultura familiar. Que possam encontrar o caminho do equilíbrio, alcançando um desenvolvimento mais sustentável em todos os seus aspetos.
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Fonte Portal REMADE 04/05/2012
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ADM inicia plantio de palma no Pará
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A ADM (Archer Daniels Midland) iniciou este mês o plantio de palma no Pará
por meio de uma parceria com agricultores familiares. A primeira fase desse
projeto, que já conta com a adesão de 115 famílias de produtores rurais que
possuem o DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF), vai contemplar uma área de mais
de 1,3 mil hectares situada nos municípios de São Domingos do Capim, Irituia,
Mãe do Rio e São Miguel do Guamá.
Além de contribuir para a
diversificação do portfólio de produtos da ADM no Brasil, a iniciativa visa
proporcionar às famílias uma fonte complementar de renda a longo prazo, visto
que a palma é uma cultura perene e produz por anos após o plantio. A estimativa
é que cada família obtenha uma produtividade de aproximadamente 25 toneladas por
hectare anualmente. Aliado a isso, a companhia prevê a instalação de uma fábrica
de processamento de palma, que deve entrar em operação em 2015 e terá capacidade
para esmagar 60 toneladas de óleo de palma por hora.
“Somos responsáveis
pelo fornecimento das mudas e prestaremos assistência técnica permanente aos
produtores, promovendo ainda treinamentos sobre práticas de cultivo
sustentável”, explica Diego di Martino, gerente de desenvolvimento e projetos da
ADM, ao destacar que a companhia tem uma equipe de técnicos que auxiliam os
produtores e garante a compra de toda a produção das famílias integrantes do
projeto.
A ADM, com ajuda da Ecodendê e da EMATER-Pará, também foi
responsável por selecionar e cadastrar cada produtor, e atuou como intermediária
junto à FETAGRI (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará) e
ao BASA – Banco da Amazônia, que concedeu às famílias crédito dentro das linhas
do Pronaf Ecodendê. “Os financiamentos à conta de recursos da linha FNO Pronaf
Econdendê constituem-se em uma importante ferramenta de combate à pobreza no
campo, gerando e distribuindo renda onde se concentram as maiores desigualdades
financeiras”, comenta Luiz Euclides Barros Feio, superintendente regional do
BASA no Pará.
A integração com a ADM, através do Convênio de Cooperação
Técnica com a Ecodendê, permitiu ao BASA avançar no programa, essencialmente nos
municípios de São Domingos do Capim, Mãe do Rio e São Miguel do Guamá, com a
injeção na economia destes municípios de valores que chegam a R$ 13,760 milhões,
no calendário safra 2011/ 2012. “Isso faz a economia local se movimentar com a
aquisição de insumos, combustíveis, mudas, serviços de mecanização agrícola,
salários etc., que refletem na melhoria da qualidade de vida das pessoas”,
acrescenta Feio.
Para Paulo Cunha, delegado federal do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), a ADM está oferecendo aos agricultores familiares
a possibilidade de, por meio do cultivo da palma, usufruir também dos ganhos
financeiros com o biodiesel, ajudando na dinamização do meio rural paraense. “A
inserção do agricultor familiar nessa cadeia produtiva cria uma nova
oportunidade de renda e trabalho para o pequeno agricultor”, destaca.
O
presidente da FETAGRI, Carlos Augusto Santos Silva, avalia a importância de
iniciativas como a da ADM para o desenvolvimento do meio rural paraense. “É
fundamental que as empresas tenham como foco a compra de matéria-prima da
agricultura familiar. Além disso, por ser a palma uma cultura nova do ponto de
vista agrícola, a prestação de assistência técnica permanente e de qualidade aos
produtores é indispensável”.
Como membro da Mesa Redonda do Óleo de
Palma Sustentável (RSPO), a ADM está cumprindo com as orientações e processos
estabelecidos pela associação, bem como em consonância com as diretrizes dos
órgãos ambientais locais, para o plantio da palma no Brasil. “Acreditamos que o
estado do Pará tem um potencial enorme para a disseminação dessa cultura de
maneira sustentável e ao mesmo tempo rentável”, diz Sidney Rosa, da Secretaria
do Estado do Pará.
“A importância da chegada de projetos de óleo de
palma ao Pará vem ao encontro dos anseios dos agricultores familiares que buscam
melhor qualidade de vida e trazem ao Estado o desenvolvimento econômico,
integrando atividade de caráter permanente ao meio rural”, conclui Cleide
Amorim, presidente da EMATER-Pará. |
Fonte: G.P. COMUNICAÇÃO
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Como posso mandar um curriculum para o RH DA EMPRESA ADM,Senhor Anderson Marques
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