O Prof. Ennio, um entusiasmado defensor da Amazônia, discorre sobre alguns aspectos a serem abordados na Rio+20. Compartilho com ele a abordagem sobre a condução das açoes relativas a crédito de carbono, uma posição pouco divulgada na mídia ambiental que possui muitos defensores dessa iniciativa. Achei muito bem colocado e explanado, pois nunca admiti a idéia do "eu te pago para colocar uma cerca em tuas florestas para que eu possa trabalhar melhor minhas culpas e eu, meus filhos e netos possam observar , (como em um parque zoo-homo-botânico) como é pitoresca a vida da floresta e de quem nela vive". Defenderei sempre a necessidade do desenvolvimento integral da Amazônia com seu povo, com a utilização racional e sustentável de seus recursos. | |
Fonte Jornal da Ciência 30/05/12 | |
Confira o resumo da conferência promovida hoje (30), por Ennio Candotti, vice-presidente da SBPC, no Encontro em que se debateu a "Carta da Amazônia para a Rio+20", promovido pelas secretarias de Desenvolvimento Sustentável dos governos da Amazônia.
A Amazônia: a conservação e a pobreza, o desenvolvimento e os cuidados com o ambiente, o conhecimento e a cultura, estão na pauta das discussões da Rio +20.
Sucessivos governos pautaram suas políticas de desenvolvimento da Amazônia promovendo a exploração dos recursos minerais e dos potenciais hidroelétricos. Mais recentemente, o PAC planeja investimentos de R$ 200 bilhões em portos, estradas, mineração, hidroelétricas, linhões. Trata-se de investimentos de grande porte voltados para criar condições de promover o desenvolvimento social e econômico da região?
O Brasil prometeu também nos foros internacionais que reduziria sensivelmente, nos próximos anos, as taxas de desmatamento e incêndios na floresta. Não está claro, no entanto, com quais instrumentos será alcançada a prometida erradicação da pobreza na região, junto com a redução das emissões.
Pouco se fala em investir em C&T. Muito pouco, se queremos saber um pouco mais sobre a biodiversidade e as culturas tradicionais amazônicas e como conservá-las. O que se sabe hoje, conhecimento produzido nos laboratórios da região ou fora deles (mais de 70%), deveria ser multiplicado por cem para dar um sólido suporte às políticas públicas e juras diplomáticas. Por cem deveria ser multiplicado também o número de quadros técnicos e pesquisadores na região.
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quinta-feira, 31 de maio de 2012
Amazônia na Rio +20 - Enino Candotti
segunda-feira, 28 de maio de 2012
O novo olhar da empresa no flerte com o lucro
A valorização das pessoas que atuam na chamada economia criativa, vem influenciando as ações de novos entrantes no mercado. É interessante saber que temos alguns brasileiros que já se destacam nesse mercado.
Fonte: Brasil Econômico 28/05/12
Lourenço Bustani, presidente da consultoria Mandalah: estratégia baseada em conteúdo multicultural para inovação consciente
O brasileiro Lourenço Bustani, que ocupa a 48ª posição no ranking das 100 pessoas mais criativas nos negócios, propõe lucratividade com geração de valor para a sociedade.
Conciliar a busca do lucro com a geração de valor para a sociedade de forma consciente pelas empresas é o principal objetivo de Lourenço Bustani, presidente da Mandalah, consultoria em negócios criativos.
"Queremos trazer por meio da empresa um novo olhar que sai do arroz com feijão", afirma o empresário, que acaba de ser listado no 48º lugar no ranking das 100 pessoas mais criativas do mundo, iniciativa anual da revista americana Fast Company.
Filho de diplomatas brasileiros e nascido em Nova York, o empresário de 32 anos é formado em Relações Internacionais e Ciências Políticas pela Universidade da Pensilvânia, com estudos em Administração pela Wharton School.
Esta vivência no exterior, de fato, motivou Bustani a escolher o Brasil como sede da empresa e foco para os negócios.
Foi em novembro de 2006 que a Mandalah montou sua sede em São Paulo, e hoje está presente no Rio de Janeiro, Nova York, Tóquio, Berlim e Cidade do México. Sua estratégia se baseia em um conteúdo multicultural para o trabalho de "inovação consciente".
Para isso, desde a criação, a Mandalah formou uma rede de 45 profissionais de várias áreas de conhecimento, como psicologia, administração, publicidade, marketing, ciências sociais, direitos humanos, engenharia, entre outras.
No portfólio, a boutique de negócios criativos tem não apenas grandes empresas como Nike, Natura, GM, como o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, organizações, startups e fundos de investimentos, como o Monashees.
Do ponto de vista mercadológico, Bustani quer, na verdade, não apenas inovar por obrigação. O plano é mudar o papel que empresas e organizações exercem na sociedade, no meio ambiente e na economia.
O trabalho da Mandalah feito para a Nike é um exemplo disso. A consultoria ajudou a traçar uma estratégia para atrelar a marca ao esporte, que na visão do empresário pode ser um catalizador da mudança social.
O pessoal da Mandalah, então, para as ruas das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 para entrevistar de artistas, líderes comunitários a empreendedores, com o objetivo de saber como os moradores viam a cidade e as mudanças pelas quais ela está passando, como a pacificação de favelas e o aquecimento econômico.
Para a General Motors, preparou um estudo global sobre o futuro da mobilidade urbana, em que a montadora foi instigada a pensar transporte além do motor a combustão e criar alternativas para que as pessoas se locomovam com segurança.
Outro trabalho relevante foi a criação da linha Amó para a Natura, cujo desenvolvimento teve a colaboração de 120 jovens brasileiros.
Mentes criativas
O ranking das 100 pessoas mais criativas do mundo elaborado pela Fast Company tem também outros brasileiros: Flávio Pripas e Renato Steinberg, cofundadores da startup de moda Fashion.me, que estão posicionados na 54ª colocação e Carla Schmitzberger, diretora da unidade de sandálias da Alpargatas, na 97ª colocação.
Do cenário mundial, a lista tem nomes como Rebecca Van Dyck,diretora de marketing do Facebook, Adam Brotman, chefe do escritório digital da Starbucks, Stefan Olander, vice-presidente digital de esportes da Nike, Claire Diaz-Ortiz, gerente de inovação social do Twitter e a cantora Bjork.
Brasil poderia crescer de 5% a 6%, diz Armínio
Opinião do ex presidente do BC sobre as expectativas de crescimento da nossa economia, em tempos de crise internacional.
Para o ex-presidente do Banco Central, é preciso mudar o
foco do consumo para a produtividade para acelerar a economia
Fonte: O Estado de São Paulo 26 de maio de 2012
Fernando Dantas
RIO - O economista Arminio Fraga, ex-presidente do Banco
Central (BC), acha que não há barreiras insuperáveis para o Brasil crescer de
5% a 6% ao ano. Para chegar lá, porém, o foco da política econômica tem de sair
do estímulo à demanda para o aprimoramento da oferta, com medidas – como
investimentos em infraestrutura e educação, e redução de custos tributários e
de energia – que revertam o fraco desempenho da produtividade brasileira. A
seguir, a entrevista com Fraga, que é sócio-fundador da gestora de recursos
Gávea Investimentos.
Como o sr. vê a dificuldade de a economia brasileira retomar
o crescimento?
Tem fatores externos, fatores cíclicos e fatores de natureza
mais estrutural. Os externos estão aí, um clima mais de medo, um clima de crise
centrado na Europa mas também com uma componente chinesa, dado que a China
neste início de ano está crescendo abaixo do que era projetado. Há também um
elemento estatístico. O fato de o ano passado ter sido também de crescimento
moderado ou baixo carrega isso um pouco para este ano.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Para professor, construções sustentáveis devem reunir preocupações sociais, econômicas e ambientais
Assunto atual, com a preocupação com o crescimento econômico, onde as obras de construção civil e de infraestrutura são o carro chefe para a concretização de qualquer empreendimento.
Fonte: Agência Brasil 22/05/2012
Alana Gandra
Rio de Janeiro - O coordenador do curso de graduação de
arquitetura e urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RJ),
Fernando Betim, disse que as construções sustentáveis envolvem um conjunto de
ações que devem combinar preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na
escolha dos materiais e processos a serem implementados, conhecer o percurso de
cada elemento que será utilizado em sua fabricação, no seu transporte, no seu
manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua
manutenção e até no seu descarte”, explicou, em entrevista à Agência Brasil. É
importante, acrescentou, que os espaços traduzam os desejos e características
da identidade cultural local.
Betim esclareceu que o conceito de sustentabilidade deu a
essa palavra uma dimensão universal “e,
de certo modo, atinge a todos, pois fala da sobrevivência humana no planeta”.
Para ele, as edificações e seus métodos de construção seguem esse caminho.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Mais uma empresa ADM plantando palma no Pará
Continua crescendo o plantio de palma(dendê) no estado do Pará. Grandes empresas como Vale, Petrobras e agora a ADM (Archer Daniels Midland Company ) que é um conglomerado americano com base em Decatur, Illinois que opera mais de 270 fábricas em todo o mundo, onde grãos de cereais e plantas oleaginosas são transformadas em inúmeros produtos utilizados na alimentação, bebidas, indústrias e forragem animal para mercados em todo o mundo.
Empresas menores estão se consolidando e já se tem notícias que a espanhola Repsol está projetando plantar dendê em mais 200.000ha no estado. Bom para economia como um todo e de modo especial para a economia rural da região. Porém em pouco tempo ouviremos, com razão, as críticas a essa monocultura. Para se prevenir, além de reduzir custos financeiros e socioambientais algumas empresa estão apostando em sistemas agroflorestais e na agricultura familiar. Que possam encontrar o caminho do equilíbrio, alcançando um desenvolvimento mais sustentável em todos os seus aspetos.
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Fonte Portal REMADE 04/05/2012
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ADM inicia plantio de palma no Pará
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A ADM (Archer Daniels Midland) iniciou este mês o plantio de palma no Pará
por meio de uma parceria com agricultores familiares. A primeira fase desse
projeto, que já conta com a adesão de 115 famílias de produtores rurais que
possuem o DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF), vai contemplar uma área de mais
de 1,3 mil hectares situada nos municípios de São Domingos do Capim, Irituia,
Mãe do Rio e São Miguel do Guamá. Além de contribuir para a diversificação do portfólio de produtos da ADM no Brasil, a iniciativa visa proporcionar às famílias uma fonte complementar de renda a longo prazo, visto que a palma é uma cultura perene e produz por anos após o plantio. A estimativa é que cada família obtenha uma produtividade de aproximadamente 25 toneladas por hectare anualmente. Aliado a isso, a companhia prevê a instalação de uma fábrica de processamento de palma, que deve entrar em operação em 2015 e terá capacidade para esmagar 60 toneladas de óleo de palma por hora. |
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Inhangapi será novo eldorado
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STJ julgará liminar da Vale que suspendeu cobrança de R$ 24 bi
Fonte: Valor Econômico
Depois de apresentar uma garantia de R$ 1,7 bilhão ao Judiciário para impedir o bloqueio de parte dos dividendos que serão distribuídos hoje aos seus acionistas, a Vale brigará para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não casse a liminar que suspendeu a cobrança de um débito fiscal de R$ 24 bilhões. A empresa discute uma autuação relativa ao pagamento de Imposto de Renda (IR) e CSLL sobre o lucro de suas controladas no exterior. Na quinta-feira, os ministros da 1ª Turma da Corte voltam a analisar um recurso da Fazenda Nacional contra a medida que interrompeu a cobrança do débito.
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